Conheça os vices candidatos que disputam as eleições para o Governo de São Paulo

Disputa ao cargo no Palácio dos Bandeirantes tem sete mulheres como vice candidatas e três homens, porém apenas uma é candidata

Por: Da Redação

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Assim, como a disputa para a Presidência da República, os vices também tem um papel preponderante no pleito do Governo do Estado de São Paulo.

O atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) é um exemplo de como o vice é importante, afinal ele assumiu o cargo em abril deste ano, com a renúncia de João Doria (PSDB), que pretendia disputar à Presidência da República, o que não ocorreu.

Além de Rodrigo, Márcio França (PSB) em 2018, Alberto Goldman (PSDB) em 2010 e Cláudio Lembo (PFL) em 2006 viveram situações parecidas, já que Geraldo Alckmin (2006 e 2018) e José Serra (2010) renunciaram ao mandato para disputar as eleições presidenciais pelo PSDB.

Vale lembrar que Alckmin foi vice de Mário Covas (PSDB) que acabou falecendo, vítima de câncer, em 2001

Ele assumiu o mandato e foi reeleito em 2002. Mário Covas foi eleito em 1994 e reeleito na eleição seguinte, em 1998.

Importante frisar que quando um vice assume, o período no cargo já é considerado como primeiro mandato e assim a eleição seguinte já é considerada reeleição.

Atual cenário

Dez nomes disputam a eleição para o Governo do Estado de São Paulo, sendo apenas uma mulher (Carol Vigliar – UP).

O cenário é totalmente oposto na lista dos vices, com sete mulheres (Doris Alves –NOVO, Elô Alves – UP, Gleides Sodré – PDT, Lilian Miranda – PCO, – Lúcia França – PSB, Professora Aline – PCB e Professora Flávia – PSTU) e três homens (Geninho Zuliani – UNIÃO, Felicio Ramuth – PSD e Vitor Rocca – DC).

Um ponto interessante em relação aos vices é que muitos candidatos têm ligação com a área da Educação, um dos setores que mais geram debates no Estado. (quadro).

O cientista político Fernando Chagas explica que normalmente a escolha do vice-candidato para concorrer ao Governo do Estado busca suprir uma necessidade ou deficiência do candidato principal na visão do eleitorado, compondo teoricamente uma chapa mais próxima possível do ideal numa campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas de opinião pública.

“Neste contexto, é conveniente o candidato optar por um vice da área social, principalmente do ramo da educação, pois a área foi uma das mais atingidas pela pandemia da Covid-19, que retardou o ensino público em dois anos, trazendo consequências sérias para o futuro das crianças e adolescentes”, explicou Chagas.

Por fim, o cientista político enfatizou que é fundamental que o candidato a governador do Estado mostre preocupação com os ensinos Médio e Fundamental para a população durante o período eleitoral.