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Naming Rights

22 DE DEZEMBRO DE 2021

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Vereador defende que Arena Santos siga os mesmos passos do Centro de Convenções

Vereador Paulo Miyasiro (Republicanos) defende que espaços públicos, como a Arena Santos, tenham o mesmo destino.

Por: Da Redação

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Após a confirmação do primeiro projeto de naming rights em Santos, por meio da parceria entre a GL Events e a empresa Blue Med, abre-se a possibilidade de outros espaços também seguirem na mesma linha.

Naming rights é uma forma de parceria entre empresas para estampar suas marcas e nomes em espaços esportivos, culturais e turísticos.

É o caso do grupo Allianz (Allianz Parque, estádio do Palmeiras) e Neoquímica Arena (estádio do Corinthians), apenas para citar dois exemplos bem sucedidos.

A partir de 1º de janeiro próximo, o primeiro projeto do gênero vai vigorar em Santos, no litoral paulista, com a alteração do nome do Santos Convention Center para Blue Med Convention Center.

O espaço foi inaugurado em outubro do ano passado, após parceria entre a prefeitura e o Grupo Mendes.

A empresa investiu R$ 140 milhões nas obras da Nova Ponta da Praia.

Em contrapartida, teve benefícios como a ampliação da área para construção no terreno  até então ocupado pelo clube de Regatas Santista.

Além de áreas adquiridas dos clubes Vasco da Gama e Saldanha da Gama, em troca de novas edificações em ambos os clubes.

O Ministério Público questiona o acordo e, por enquanto, a obra do empreendimento residencial, o Navegantes Residence, não foi autorizada.

Além disso, a construção do novo centro de convenções – entregue em outubro último –  decorre da alteração da proposta e finalidade do antigo Mendes Convention Center, no Campo Grande.

Tarefa complexa

No entanto, a alteração do concessionário para outras praças esportivas e culturais não será tarefa fácil.

Por sua vez, o vereador Paulo Miyasiro (Republicanos) é um dos que defende a possibilidade da Arena Santos, complexo esportivo construído para se tornar o maior polo da prática de modalidades em Santos, ser a próxima a explorar esta possibilidade.

Antes de se eleger vereador, Miyasiro foi presidente da Fupes – Fundação de Apoio Pró-Esporte, sediada na própria Arena.

E diante dos problemas estruturais e técnicos do espaço esportivo – inaugurado em outubro de 2010 – ele defende que o espaço seja repassado à iniciativa privada, inclusive com a possibilidade de inserção de naming rights, a exemplo do Santos Convention Center.

“Mas as equipes esportivas devem continuar treinando no espaço”, ressalta o edil, ele próprio triatleta e com uma longa carreira esportiva, com destaque ao triathlon.

Miyasiro participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias, onde falou de diversos temas.

Ele destacou como Santos é um celeiro de atletas e tem potencial para atrair grandes eventos e fomentar o esporte e a economia local/regional.

Além disso, destacou a importância do esporte como integração social e garantiu que não tem pretensões eleitorais para concorrer em 2022 a algum cargo eletivo.

Prefeitura

Durante coletiva realizada nesta terça quanto foi divulgada a parceria entre a empresa GL Events e o grupo Blue Med, o secretário de Gestão da Prefeitura de Santos, Flávio Jordão, destacou que a Administração analisa a possibilidade de formar parcerias com  a iniciativa privada.

Mas reconhece que não se trata de uma tarefa tão simples assim.

“Fica mais fácil com espaços novos, como o Centro de Convenções”, salienta.

Ele relatou que algumas iniciativas foram tentadas com grupos empresariais não só na Arena Santos, mas também no centenário Teatro Coliseu, mas sem sucesso.

“Estamos buscando alternativas”, destaca.

Hoje, o Coliseu passa novamente por reformas, mas o estado de degradação interna e especialmente externa preocupam.

Por fim, as verbas são repassadas pelo Governo do Estado.

Assim, as obras eram para estar concluídas em outubro do ano passado.

No entanto, a empreiteira pediu o cancelamento do contrato, o que foi negado pela Prefeitura.

Assim, diante do impasse, o ritmo de revitalização do espaço continua lento, sem perspectivas de entrega.

Com tijolos aparentes, sujeira e abandono na fachada, pode-se dimensionar a situação do prédio, entregue totalmente reformado em 2006.

Confira a entrevista

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