O Brasil fez história nos Jogos Olímpicos de Tóquio alcançando o recorde de medalhas em uma única edição.
O recorde anterior foi no Rio de Janeiro em 2016, quando foram conquistadas 19 medalhas no total; sendo 7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.
Assim, o Brasil chegou na 13º colocação no quadro de medalhas.
Nestas Olimpíadas, este número de medalhas já foi ultrapassado, até o momento 20 medalhas já estão garantidas, 4 de ouros, 4 de pratas e oito de bronzes, além das finais do boxe masculino e feminino, vôlei feminino e futebol masculino, o que já permite mais quatro pódios.
O Brasil ainda pode conquistar a medalha de bronze no vôlei masculino contra a Argentina e Isaquias Queiroz vai em busca do ouro na canoagem.
Apesar de não está entre as principais potências nas Olimpíadas, com um grande número de medalhas, proporcionalmente a população, o sentimento da delegação é de dever cumprido, afinal todos tem conhecimento que o esporte precisa ter mais investimento no País.
A sensação é que os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro poderiam ter deixado um legado ainda maior, sobretudo nas estruturas montadas para o esporte que foram pouco aproveitadas após a realização do evento.
Medalhistas de ouro
Ana Marcela conquistou o ouro na maratona aquática/Foto: Divulgação/COB
Certamente o número de medalhas de ouro do Brasil será maior ao fim dos Jogos.
Por enquanto, Ítalo Ferreira (surf), Rebeca Andrade (ginástica artística/ salto) Martine Grael e Kahena Kunze (vela) e Ana Marcela Cunha (maratona aquática) chegaram ao lugar mais alto do pódio.
Vale ressaltar que Ana Marcela Cunha é a atleta da Unisanta, tendo grande parte de sua formação em Santos.
A nadadora é uma das principais atletas do esporte brasileiro, restava apenas a medalha olímpica que escapou nos últimos jogos.
Mas o destino traçou um roteiro de filme, ouro em Tóquio, com uma grande performance. Por falar de medalha de ouro, as mulheres estão se destacando, Rebeca Andrade encantou o mundo com o ‘baile de favela’, mesmo conquistando o 1º lugar no salto, sua apresentação no salto entrou para a história.
Martine Grael e Kahena Kunze chegaram ao seu segundo título dos Jogos Olímpicos, uma marca histórica, porém sem surpresas, afinal a dupla era cotada para a medalha de ouro.
Já Ítalo Ferreira emocionou os brasileiros com suas manobras que derrotaram o japonês na final e sua entrevista emocionante no fim da prova.
É prata
Rayssa Leal foi prata no skate street/ Foto: Divulgação/COB
No skate foram três pratas para o Brasil, Kevin Hoefler que é de Guarujá conquistou a primeira medalha do País em Tóquio no skate street.
Nesta mesma categoria, só que no feminino, Rayssa Leal, a fadinha de apenas 13 anos encantou os brasileiros com seu talento.
Enquanto, Pedro Barros subiu no pódio na categoria park.
A outra medalha de prata do Brasil foi conquistada por Rebeca Andrade no individual geral da ginástica artística.
Mais medalhas
Alison do Santos celebrou o bronze nos 400 m com barreiraS/Foto: Divulgação/COB
O Brasil conquistou muitas medalhas de bronze no Japão, cada uma teve sua história com diferentes roteiros.
Tem aqueles que precisaram ser muito rápidos na água, como Bruno Fratus no 50m e Fernando Scheffer nos 200m livre da natação.
Já outros tiveram que subir lá no alto, mas precisamente na marca de 5,87 metros, Thiago Braz do salto com vara confirmou que é um dos maiores nomes da história do atletismo brasileiro, com o ouro no Rio e um bronze em Tóquio.
No atletismo também é necessário superar barreiras e obstáculos, mas para quem sofreu queimaduras nos primeiros meses de vida, devido a água quente, correr e pular os obstáculos parece uma brincadeira, Alison do Santos mostrou talento na pista e um carisma que já merece o ouro.
Claro que não podia faltar surpresas, Laura Pigossi e Luísa Stefani no tênis só disputaram os Jogos por conta das desistências das adversárias e conseguiram o bronze em uma virada espetacular contra as atletas da Rússia.
No tatame ou no ringue, os atletas deixaram tudo no combate, Daniel Cargnin no judô e Abner Teixiera subiram no pódio.
Por fim, o esporte é feito de histórias e nomes que marcam gerações, três medalhas seguidas em Olimpíadas é uma marca incrível que tem nome e sobrenome, Mayra Aguiar no judô.
O Brasil sonha com voos ainda mais altos para os próximos jogos que acontecem em Paris.