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18 DE SETEMBRO DE 2019

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Brasil pode tomar como referência o basquete espanhol

Vitórias consecutivas do basquete espanhol tanto no masculino como no feminino servem como referência para o Brasil.

Por: Da Redação

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Equipe espanhola sagrou-se campeã mundial no final de semana, feito já realizado pelo time feminino. Foto: Getty Imagens

Novamente a seleção espanhola de basquete faz bonito em um Campeonato Mundial De Basquete.

E mesmo sem Pau Gasol, considerado o melhor jogador da história do país.

“No fundo o que se vê é uma continuidade. Um trabalho bem feito pela Federação e pelos clubes, desde as categorias de base”.

Palavras do presidente da Espanha, Pedro Sánchez, durante encontro dos jogadores e comissão técnica com o chefe de estado e publicado no blog da Betway, site de apostas online.

Algo que já tinha acontecido com a seleção feminina, dois meses antes.

O resultado?

Espanha campeã europeia.

Aliás, segundo título consecutivo que fez o país se tornar o maior campeão do torneio, com quatro taças no total.

A seleção masculina também coleciona bons resultados.

Foram duas pratas em Olimpíadas, três títulos europeus e um campeonato mundial.

Só para variar, o time atual tem diversas estrelas que jogam na NBA, como Marc Gasol (recém-campeão com o Toronto Raptors), Ricky Rubio e Willy Hernangómez.

A Espanha é um verdadeiro celeiro de craques.

 

Exemplo para o Brasil

Fernando Romay, ex-jogador, prata nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984, também segue a mesma linha do presidente espanhol.

“Trabalho que vem desde a base, passando pela formação de treinadores e a organização de competições para todas as idades”, afirmou durante entrevista dada ao time da Betway Esportes, empresa de apostas online sediada em Londres.

Para ele, o Brasil tem tudo para seguir o mesmo caminho.

“O Brasil têm um Oscar Schmidt e uma grande quantidade de bons jogadores. Não entendo como o basquete ainda não desbancou o futebol no Brasil”.

 

Depoimentos

O jovem Ricardo Fischer conhece bem a realidade espanhola, pois defendeu o Bilbao Basket por uma temporada.

Fischer diz que no país europeu existe uma cultura de basquete e que a modalidade é tratada com profissionalismo.

O armador, que hoje defende o Corinthians (SP), foi campeão Pan-americano em 2015.

Justamente um período difícil para o basquete brasileiro.

“A bagunça que teve na federação se refletia dentro de quadra. Mas agora estamos com um planejamento muito bom feito pelo técnico da seleção”, diz.

Trata-se do croata Aleksandar Petrovic.

Para o jovem armador, ainda existe muito a evoluir.

Começando pelos clubes e as condições que os jogadores profissionais encontram para trabalhar.

“Precisa melhorar estrutura de ginásio, de vestiário, de arbitragem…”

José Neto, técnico da seleção feminina, concorda com Fischer.

Considera que o basquete brasileiro ainda está longe da estrutura e organização dos grandes centros, mas vê evolução.

“Mesmo com pouco dinheiro, a Confederação Brasileira vem fazendo muitas coisas boas. Às vezes, usando até recursos próprios do presidente”.

 

Exemplo feminino

Superando todas as dificuldades, a seleção feminina conquistou o Pan-americano de Lima.

Enfim, uma vitória histórica na final, contra os Estados Unidos.

Portanto, um título que não acontecia há 28 anos.

“A gente não tinha a expectativa de ganhar a medalha de ouro, mas o que nos preparamos acabou sendo suficiente para essa competição”, destacou Neto.

Agora, o que José Neto, Eduardo Fischer e todos os envolvidos com o basquete no Brasil esperam é que haja continuidade no trabalho para que conquistas como a da seleção feminina não sejam inesperadas e aconteçam com maior frequência.

 

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