A primeira parte do treino de classificação, no sábado à tarde, foi um prenúncio do que seria o GP deste domingo para os brasileiros. Naquelas primeiras voltas em Interlagos, Felipe Nasr atrapalhou Felipe Massa, que estava em volta rápida. O piloto da Sauber sofreu punição, largou em 13º e acabou a corrida na mesma posição.
O xará da Williams largou e terminou em oitavo, mas foi punido por utilizar um pneu acima da temperatura e da pressão recomendadas e acabou desclassificado após a prova.
O resultado é o pior de brasileiros em Interlagos desde 2010. Naquela ano, mesmo com quatro pilotos no grid, o Brasil não pontuou. Rubens Barrichello foi 14º, Massa, 15º, Bruno Senna, 21º, e Lucas Di Grassi não terminou. No GP Brasil deste ano, Massa chegou com a expectativa de pódio; Nasr, queria pontuar em sua estreia na prova paulistana. O resultado, porém, foi bem diferente.
“Foi um fim de semana sempre com dificuldades para guiar o carro. Corrida frustrante para mim, em um lugar que sempre corri muito bem”, disse Massa, que ganhou em em 2006 e 2008 e está em sexto no Mundial.
“O lado positivo é que conseguimos ficar em terceiro no campeonato de construtores, o que é importante para a equipe”, completou o piloto da Williams, que viu o companheiro Valtteri Bottas em quinto e equipe assegurada atrás de Mercedes, campeã, e Ferrari, vice, em 2015.
Já a Sauber, de Nasr, é a oitavo entre dez equipes e sofre a ameaça de ser ultrapassada pela McLaren no último GP da temporada, em Abu Dhabi, em duas semanas.
“Para mim a largada foi boa, consegui duas posições e as coisas pareciam estar favoráveis. Mas fiquei limitado pelo ritmo do nosso carro”, afirmou o 13º colocado do Mundial de pilotos.
“Aqueles dias em que faz tudo certo e não consegue pontuar. O carro não tinha ritmo. E hoje a corrida foi baseada na performance do carro. Da minha parte, fiz de tudo possível, o carro não tinha mais recurso. Infelizmente não deu”, disse Nasr.