O nome do torneio é Copa Libertadores, mas bem que podia ser chamado de Copa do Brasil, afinal dos quatro semifinalistas, três são brasileiros: Flamengo, Atlético/MG e Palmeiras.
Vale ressaltar que a semifinal poderia ser 100% brasileira, contudo o Barcelona de Guayaquil eliminou o Fluminense em um confronto equilibrado, decidido no critério do gol fora de casa.
Os equatorianos vão enfrentar o Flamengo na próxima fase.
O jogo de ida será no Mané Garrincha em Brasília no dia 22 de setembro, às 21h30.
O duelo de volta acontece no mesmo horário no dia 29 de setembro no Monumental de Guyaquil.
Já Atlético/MG e Palmeiras fazem o primeiro jogo no Allianz Parque no dia 21 de setembro e a volta no Mineirão no dia 28. Ambas as partidas serão disputadas às 21h30.
Disparidade
Uma das razões para o domínio brasileiro na Copa Libertadores está ligada a parte econômica, haja visto que a disparidade financeira entre os clubes do futebol sul-americano tem crescido nos últimos anos.
Nem mesmo os times argentinos estão conseguindo concorrer com o mercado do futebol brasileiro, apesar da maioria dos clubes estarem repleto de dívidas, os atletas sul-americanos acabam optando pelo Brasil por melhores condições de salário e visibilidade.
Aliás os clubes brasileiros contam com grandes jogadores do futebol sul-americano, como Arrascaeta (Flamengo), Nacho Fernandez (Atlético/MG), Gustavo Gomez (Palmeiras), Benítez (São Paulo), Kannemann (Grêmio), Carlos Sánchez (Santos) e Paolo Guerrero (Internacional).
Os números refletem este cenário, nas últimas quatro edições da Copa Libertadores, três foram vencidas por clubes brasileiros.
Comparando com as últimas 16 edições, 9 foram conquistadas pelos brasileiros, 5 pelos argentinos e uma pelos equatorianos e colombianos, respectivamente,
Investimento
Os três clubes brasileiros que estão na semifinal da Copa Libertadores contam com alto investimento no elenco.
Flamengo e Palmeiras dividem a soberania do futebol brasileiro nos últimos anos, tanto que o Rubro-Negro conquistou a Libertadores em 2019 e o Alviverde na última edição.
O Atlético/MG busca ocupar este espaço e a diretoria do Galo não poupou esforços, realizando contratações de peso, como Hulk e Diego Costa.
É importante frisar que os clubes com menor poder financeiro também tem ido bem na Libertadores, o Santos chegou na final do ano passado e o Fluminense fez uma bela campanha nesta edição.