
07 DE JUNHO DE 2013
Copa das Confederações, o termômetro para a Copa 2014
Nos exames convencionais de acesso ao mundo universitário, os japoneses – ou melhor, os nisseis e sanseis do País – são mestres em gabaritar e alcançar as melhores posições dos cursos mais concorridos. No futebol, o Japão não apresenta a mesma tradição brasileira, porém algo é fato: o futebol japonês evoluiu muito quando o ex-jogador […]
Nos exames convencionais de acesso ao mundo universitário, os japoneses – ou melhor, os nisseis e sanseis do País – são mestres em gabaritar e alcançar as melhores posições dos cursos mais concorridos. No futebol, o Japão não apresenta a mesma tradição brasileira, porém algo é fato: o futebol japonês evoluiu muito quando o ex-jogador Zico foi treinar o clube Kashima Antlers em 1999 e a seleção daquele país entre 2002 e 2006, tendo uma campanha satisfatória na Copa da Coreia do Sul e do Japão. Hoje é possível encontrar bons jogadores em campeonatos europeis de alto nível, como é o caso de Shinji Kagawa, no inglês Manchester United (veja quadro). E, na preliminar, são esses elementos que o Brasil de Felipão deverá estar atento no Grupo A, quando o Brasil jogar contra o Japão no próximo sábado (15), às 16h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Etapas
Assim como nos principais vestibulares do Brasil, a Copa das Confederações tem duas fases: a primeira, de Grupos, em que todos os times participam. Para provar que o Brasil está competitivo suficiente para encarar a competição – e até mesmo a Copa do próximo ano – vai precisar passar por “desafios” além do Japão. Diga-se de passagem, até maiores, se for possível mensurar: o México, comandado pelo José Manuel de la Torre, conta com jogadores jovens, entre eles, a estrela Javier Hernández (também conhecido como chicharito) e com experiência em geral nos campeonatos mexicano e espanhol, exceto pelo zagueiro Guillermo Ochoa, no Ajaccio da França.
Nível difícil será o último jogo da primeira fase, contra a Itália: Cesare Prandelli, treinador italiano, conta com jogadores experientes principalmente no setor defensivo e também o meia Pirlo. Mas também há os jovens jogadores, como é o caso do atacante Balotelli que promete ser uma grande “prova final” para a defesa brasileira. Depois, é esperar para que a segunda fase – as semifinais – tenha a seleção brasileira disputando o bicampeonato (buscando o quarto título) da competição. E se passar, a “segunda fase” desse vestibular promete ser casca grossa: entre as grandes equipes, a atual campeã mundial e da Eurocopa, Espanha, e a atual campeã da Copa América, Uruguai, prometem render algumas das grandes partidas, com a torcida brasileira apoiando in loco. Sendo no estádio ou nas TVs espalhadas pelos bares e em casa. Confira o quadro acima com os jogos do Brasil e os grupos sorteados.
