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07 DE MARÇO DE 2014

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“É preciso desvincular a modalidade da CBF”, diz Modesto Roma Jr

Em 2010, a criação das Sereias da Vila foi um marco na história do futebol feminino no Brasil que, até então, via seus principais destaques individuais, como Marta, Cristiane, Mariléia dos Santos, a Michael Jackson, entre tantas outras no futebol estrangeiro (seja nos Estados Unidos ou em países nórdicos, também potências na modalidade do gênero). […]

Por: Da Redação

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Em 2010, a criação das Sereias da Vila foi um marco na história do futebol feminino no Brasil que, até então, via seus principais destaques individuais, como Marta, Cristiane, Mariléia dos Santos, a Michael Jackson, entre tantas outras no futebol estrangeiro (seja nos Estados Unidos ou em países nórdicos, também potências na modalidade do gênero).
Elas venceram basicamente todos os títulos importantes (inclusive uma Taça Libertadores, a primeira edição criada pela Conmebol) e consolidaram, junto com outros times, uma visibilidade nunca antes existente no País.
Sonho desfeito
Como vivemos na “cultura do efêmero”, o futebol feminino não poderia ser diferente. Em janeiro de 2012, o sonho para diversas meninas e para uma comissão técnica acabou. “A diretoria do Santos FC ainda prometeu a retomada. Disse que se criaria o Mermaid [projeto de internacionalização do time]. Espero até hoje isso acontecer”, conta Modesto Roma Júnior, idealizador das Sereias da Vila e um dos principais nomes do futebol feminino no Brasil.
Em 2015, acontecerá também o Mundial FIFA feminino, com sede no Canadá. Além de ser considerada uma das competições mais desejadas, é também um preparativo antecipado para as Olimpíadas, que acontecerá no Rio de Janeiro. 
“Não querendo ser pessimista,  mas não vejo perspectivas boas (para a conquista de medalhas na modalidade). Embora o Ministério dos Esportes seja a única instituição que realmente ajuda a modalidade atualmente, infelizmente existem muitos impasses, o que dificulta muito o trabalho”, diz Roma Jr.
E quais seriam? “A questão não é ajudar. É não atrapalhar. A CBF convoca atletas que atuam no Brasil no meio de competições importantes e privilegiam poucos”, lamenta. 

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