Apesar da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia, na última quinta-feira (17), Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1, disse não estar preocupado com a realização do GP da Rússia, programado para estrear no calendário da categoria em 12 de outubro.
“Sempre digo que nós não nos envolvemos em política. Temos um contrato com eles [russos] e sabemos que eles o irão respeitar. E nós obviamente faremos o mesmo”, afirmou o dirigente inglês.
A tensão na região já era causa de preocupação no paddock da F-1, que só aumentou depois do avião ser abatido por um míssil na última semana.
A Ucrânia acusou separatistas pró-Rússia pela queda do vôo MH17, que matou os 298 passageiros que estavam a bordo. Desde a tragédia, na semana passada, líderes internacionais pedem sanções contra a Rússia.
“Não vamos especular sobre coisas que podem ou não acontecer. O que posso dizer é que vamos honrar nosso contrato. O Sr. Putin [Vladmir, presidente da Rússia] tem apoiado bastante a ideia do GP e tem sido de grande ajuda. Nós faremos o mesmo”, completou Ecclestone.
A última vez que a F-1 cancelou um GP por conta da instabilidade política foi em 2011, quando o GP do Bahrein, que abriria a temporada daquele ano, foi cancelado.
No ano seguinte, apesar de a tensão política no país ainda existir, a etapa foi realizada com alguns pequenos incidentes com membros de alguns times.