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No Brasil, as estatísticas mostram um aumento no interesse para a prática profissional da categoria (confira dados abaixo). Esse fenômeno vem acontecendo por dois motivos: um é a melhoria econômica oriunda do direcionamento de verbas do sistema de Lei de Incentivo ao Esporte.
O outro é relacionado à nova estrutura de trabalho em conjunto entre a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e a Comissão Nacional de Kart (CNK). Segundo Leandro Claro, apura-se que há em torno de 1.200 pilotos competidores de kart profissional no País e um
investimento médio por temporada em torno de R$ 50 mil. Entretanto, de 2012 para 2013, aumentou em 13% o número de pilotos de kart, sendo que nos últimos quatro anos o aumento de pilotos da categoria filiados à CBA foi de 80%, dado bastante considerável.
“Foram feitas algumas alterações no regulamento nacional que contribuíram para esses números. Um deles foi a aceitação de uma nova versão de motores refrigerados à água, mais duráveis. Dessa forma, o custo-benefício é melhor e facilita o investimento por parte dos pilotos”, explica o presidente da Comissão Nacional de Kart (CBK), Rubens Gatti.
Nesse contexto, também se considera o fortalecimento da Indústria Nacional do Kart, que atualmente emprega diretamente mais de 1.000 profissionais, entre engenheiros, mecânicos, médicos e profissionais especializados.
Mas ainda assim o custo do kart é bem salgado – o que justifica a luta por patrocínios nesta e em outras categorias. Adquirir um motor F4 usado, modelo competitivo suficiente para os campeonatos regionais, custa R$ 6 mil.
Se optar por um novo, sai o dobro. “É um modelo bom, porque também é um gerador de força. Para quebrar, é muito difícil, porque também consegue nivelar a situação do chassi para o piloto”, completa Fernando Lindstron, diretor da Associação dos Pilotos de Kart da Região Metropolitana da Baixada Santista.