Por Eliano Jorge
O goleiro Aranha, do Santos, não participou do último treino antes do duelo contra a Ponte Preta, na Vila Belmiro, em jogo único pelas quartas de final do Campeonato Paulista.
Enquanto seu camisa 1 mantinha a forma física na academia, a equipe ensaiou cobranças de pênaltis. O goleiro reserva Vladimir se destacou com várias defesas.
Único jogador a dar entrevista, Aranha contou que estava se recuperando do desgaste das partidas e minimizou a importância do treinamento de cobranças de penalidades máximas.
“Já vi muita gente que treinou muito pênalti e na hora errou, e gente que nem estava na lista [de cobradores] e fez gol. Apesar de ter técnica e a preparação para cobrar, o [fator] psicológico acaba sendo importante”, afirmou o goleiro santista.
“Não tem uma lógica. Às vezes o cara mira um canto, erra, e sai o gol”, acrescentou.
Ele confirmou que analisa vídeos de cobranças de adversários. “A gente tem várias informações, mas não vou falar.”
Vice-campeão estadual de 2008 com a Ponte Preta diante do Palmeiras, ele lembrou da equipe dirigida pelo treinador Sérgio Guedes.
“A equipe encaixou. A gente venceu quase todos os jogos no interior e conseguiu chegar à final”, afirmou.
Caso Arouca
Perguntado sobre a repercussão da punição imposta ao Mogi Mirim pelas ofensas raciais ao volante Arouca, Aranha não quis opinar.
“A justiça tem que prevalecer em qualquer ambiente, qualquer aspecto. Se a pena foi justa ou não, prefiro não comentar, só lamentar [o fato]. Melhor do que a pena ser extraordinária, seria o fato não ter ocorrido”, completou.