Ainda Estou Aqui vence prêmio Goya de melhor filme ibero-americano | Boqnews
Foto: Reprodução/Sony Pictures

Cultura

11 DE FEVEREIRO DE 2025

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Ainda Estou Aqui vence prêmio Goya de melhor filme ibero-americano

Filme brasileiro concorre em três categorias do Oscar 2025

Por: Da Redação

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O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, conquistou neste sábado (8) o prêmio Goya 2025 na categoria de Melhor Filme Ibero-americano.

A premiação ocupa o posto de mais importante do cinema espanhol.

Pela primeira vez, uma produção brasileira não só recebeu indicação, mas também venceu a categoria. Na 39ª edição do prêmio, o filme competiu com El Jockey (Argentina), Agárrame Fuerte (Uruguai), No Lugar da Outra (Chile) e Memorias de un Cuerpo que Arde (Costa Rica).

Em uma carta lida durante a cerimônia, Walter Salles agradeceu à Academia de Cinema Espanhol e destacou a importância do reconhecimento, mencionando que essa foi a primeira indicação de um filme brasileiro ao Goya.

Reconhecimento internacional

Ainda Estou Aqui já havia conquistado outro importante prêmio internacional. Em janeiro, Fernanda Torres recebeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz na categoria Drama por sua atuação no filme, sendo a primeira brasileira a ganhar essa premiação.

O filme também recebeu indicações em três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres. A cerimônia do Oscar está marcada para 2 de março, em Los Angeles.

Sobre o filme

O drama se baseia no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva e retrata a história de sua mãe, Eunice Paiva, advogada e ativista de direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil. Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva, que faleceu em 2018.

O enredo acompanha a luta pela democracia, a resistência à opressão, a busca por desaparecidos políticos e a importância da memória. O desaparecimento do ex-deputado federal Rubens Paiva, marido de Eunice, é o ponto central da narrativa.

Selton Mello interpreta Rubens Paiva, que perdeu seus direitos políticos após o golpe militar de 1964, sofreu tortura e morreu assassinado em 1971 no Rio de Janeiro. Ninguém jamais encontrou seu corpo.

Em 1996, foi emitido o atestado de óbito de Rubens Paiva. Em 2025, o documento foi atualizado para registrar que sua morte foi causada por agentes do Estado durante a ditadura militar.

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