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Feminismo

03 DE SETEMBRO DE 2018

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Os maiores avanços no movimento dos direitos das mulheres

Atualmente, o movimento pelos direitos das mulheres continua. A prova são as diversas marchas e protestos que envolveram mais de 5 milhões de pessoas em 81 países.

Por: Da Redação

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De todos os movimentos que apelam à igualdade de direitos, o feminismo, que apela à igualdade de direitos entre homens e mulheres, é dos mais antigos, tendo sido iniciado em 1848; e apesar de ainda haverem aspetos a melhorar, as últimas décadas foram sem dúvida marcadas por profundas transformações que impactaram a vida de mulheres por todo o mundo.

O maior feito no que toca aos direitos das mulheres é o direito ao voto.

Em 1866, o direito a votar foi concedido a todos os cidadãos, do sexo masculino, dos países desenvolvidos.

Foi apenas em 1920 que a lei foi emendada, concedendo também às mulheres o direito ao voto.

 

Apenas no século passado mulheres passaram a ter direito ao voto. Foto: Divulgação/TSE

 

Em 1916, Margaret Sanger abre a primeira clínica de contraceptivos femininos (pílula) em Brooklyn, EUA, no entanto esta foi fechada após apenas dez dias.

Margaret continuou a lutar pelo direito das mulheres a controlarem o seu próprio corpo, e em 1923 obteve apoio legal para manter a sua clínica.

 

Revolução sexual

Alguns anos depois iniciou-se a revolução sexual: em 1976, no Nebraska, EUA, e passada a primeira lei marital, tornando ilegal um marido violar a sua mulher, e em 1973 foi declarado em tribunal que a constituição americana protege o direito das mulheres a terminarem uma gravidez antes do nascimento da criança, ou seja, protegendo o direito ao aborto.

Em 1978 foi passada uma lei proibindo discriminação de mulheres grávidas em situações de empregabilidade, e em 1993 as mulheres foi permitido a mulheres tirarem licenças de maternidade depois de darem a luz.

Nos dias de hoje o movimento pelos direitos das mulheres continua a ter imensas/os ativistas, e a prova disso são as diversas marchas e protestos que envolveram mais de 5 milhões de pessoas num total de 81 países por todo o mundo apenas este ano.

Assim, outro excelente exemplo da resiliência deste movimento é o facto de que desde 2017 têm sido criadas aplicações de transporte exclusivamente para mulheres, como a BellaDriver, que asseguram um meio de transporte mais seguro, evitando incidentes de assédio sexual e violência, particularmente a noite.

 

A ativista paquistanesa, Malala Yousafzai, símbolo da luta das mulheres

 

Malala Yousafzai

Adicionalmente, mulheres como Malala Yousafzai, uma ativista Paquistanesa, lutam por direitos das mulheres que ainda nem todos os países consideram fundamentais, como o direito a uma educação, ou a proteção de jovens raparigas menores de idade contra casamentos arranjados com homens desconhecidos e mais velhos.

Apesar de todos os avanços ao longo dos anos, ainda há uma longa caminhada a percorrer, a diferença de salário entre homens e mulheres nos mesmos setores ainda não foi erradicada, várias empresas ainda empregam mais homens que mulheres, e apenas 9% das cadeiras na câmara dos deputados são ocupadas por mulheres.

No entanto, é de esperar que uma percentagem cada vez maior da população mundial se junte na promoção da igualdade absoluta entre gêneros.

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