Gustavo de Almeira Ribeiro, mais conhecido como Black Alien, é uma das atrações do festival Na Batida Perfeita, nesta sexta-feira (15), no A.A. Portuários. Além do rapper, o público poderá prestigiar os shows do Criolo, Maneva, Planta & Raiz e Filosofia Reggae.
Depois de 11 anos do lançamento do seu primeiro trabalho, Babylon by Gus – Vol. I: O Ano do Macaco, Black Alien retorna aos palcos santistas apresentando seu mais recente trabalho: Babylon by Gus – Vol. II – No Princípio era o Verbo, que representa a nova fase da sua vida e carreira.
Confira a entrevista exclusiva na íntegra:
Boqnews: O que você tem achado sobre essa nova fase da sua vida e carreira?
Black Alien: Vivo um dia de cada vez, e analisando calma e friamente, o momento que eu estou vivendo tanto pessoal quanto profissional, nada mais é do que o resultado de uma sequência de ações e mudanças de atitudes perpetradas por mim. Seguimos em frente!
B: O seu segundo disco Babylon by Gus – Vol. II – No Princípio era o Verbo reflete este novo momento?
BA: Reflete e está intimamente ligado a ele, mas tudo é um ciclo e a fase em que estou em julho de 2016 já não é mais a mesma da fase em que estava em setembro de 2015. Mas meus objetivos continuam lá, dentro deste álbum, e entre erros e acertos continuo a persegui-los.
B: A sua relação com o Planet Hemp parece ter se estreitado nos últimos meses. Vocês estão planejando algo juntos novamente?
BA: A minha relação tanto com o Planet Hemp quanto com os seus integrantes em si, Marcelo, Bernardo, Formiga, Pedrinho e Nobru, sempre foi estreita, apenas nos últimos tempos nós deixamos isso um pouco mais público. E não, não estamos planejando nada. Estamos cada um seguindo nossas vidas e acredito que tanto eu quanto o Planet estamos em bons momentos e há uma felicidade e admiração mutua em relação a isso.
B: Qual a sua opinião sobre a cena do rap nos tempos atuais? Principalmente no estado de São Paulo…
BA: Crescente e progressiva, a cena mais forte do país ao meu ver. Estou vivendo aqui há algum tempo para focar nisso. O estado de São Paulo ainda provêm uma cena mais profissional e fértil de oportunidades para quem realmente quer trabalhar.
B: Para você, como é voltar aos palcos santistas?
BA: É uma felicidade, tenho bons amigos aí e, consequentemente, boas lembranças, inclusive de infância. Adoro o público santista e sinto reciprocidade de carinho. Há sempre uma eletricidade nos shows e estou muito contente de poder levar o show novo para um lugar tão querido.