Câmara de Guarujá aprova proposta que proíbe queima de fogos barulhentos | Boqnews
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13 DE ABRIL DE 2019

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Câmara de Guarujá aprova proposta que proíbe queima de fogos barulhentos

Texto segue agora para a sanção do prefeito Válter Suman (PSB), a quem caberá sancioná-lo ou vetá-lo

Por: Da Redação

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Por unanimidade de votos, o plenário da Câmara Municipal de Guarujá aprovou na última terça-feira (9) o Projeto de Lei 013/2019.

De autoria do vereador Pastor Sargento Marcos, proposta proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de artifícios, que produzam ruídos, assim como de qualquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro, em âmbito local.

O texto segue agora para a sanção do prefeito Válter Suman (PSB), a quem caberá sancioná-lo ou vetá-lo.

Se sancionado, torna-se lei e entra em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Município.

Justificativa

Em sua justificativa, o autor da proposta argumenta que a proibição visa o bem estar de idosos, doentes, bebês, crianças, bem como animais que sofrem com os estouros e estampidos.

“Quem possui animais é testemunha do terror que esses fogos representam a eles. Muita gente, inclusive, passa as datas festivas em casa para minimizar esse estresse em seus bichos”.

Ele lembra que, hoje em dia, há fogos de artifícios visuais, que produzem luzes e cores. Dessa forma, sem provocar qualquer incômodo à audição.

“A ideia é acabar com a poluição sonora, mas, ao mesmo tempo, atender as expectativas dos que esperam pelo espetáculo pirotécnico durante as grandes festas populares, especialmente no Reveillon”, acrescenta o vereador. Ele lembra que leis semelhantes já vigoram em São Paulo, Campinas, Ubatuba, Registro, Santos, Belo Horizonte e Caburiú.

Outras propostas

Propostas semelhantes já tramitaram na Câmara Municipal, nos últimos anos.

Em fevereiro 2017, o vereador Bispo Mauro apresentou o PL 004/2017, que passou por várias comissões legislativas. Entretanto, não foi votado pelo plenário.

Posteriormente, em agosto desse mesmo ano, foi rejeitado o PLC 002/2017. Proposta pelo vereador Carlos Eduardo Vargas (PSB), que também dispunha sobre a proibição da queima de fogos de artifícios barulhentos.

À época, os autores argumentavam que a proibição era reivindicada pelo Ministério Público e por entidades que militam em favor das pessoas com necessidades especiais. A exemplo da APAAG, APAE e CRPI, e também por entidades que militam em defesa da causa animal.

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