Entrevista com Maria Gadú, que vem a Santos neste domingo (29) | Boqnews
Foto: Marcos Hermes

Virada Cultural

27 DE MAIO DE 2016

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Entrevista com Maria Gadú, que vem a Santos neste domingo (29)

Cantora encerra programação da Virada Cultural

Por: Da Redação

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Atualmente você está trabalhando com o disco “Guelã”, quais foram suas inspirações para esse trabalho?
Minhas inspirações foram as coisas mais simples da vida. O cotidiano, o silêncio. Me inspirei em sonoridades também. Tanto em fonemas quanto em timbres e equalizações. Foi uma busca sonora.

Além do Esquenta da Virada Cultural Paulista na capital, você se apresentou em Botucatu, Araçatuba, Presidente Prudente, Campinas e agora em Santos e algumas outras cidades do interior pelo Circuito Cultural Paulista. Qual a sua expectativa para os shows? Qual será o repertório?
Já fizemos algumas dessas praças e foi super massa. Esse lance de tocar na rua, gratuitamente para pessoas é muito massa. O repertório é um mix de canções de “Guelã” e releituras de canções de outros álbuns meus.

Qual a importância da Virada para cidades do interior de São Paulo?
Por muitas vezes deixamos de ir a várias cidades por uma questão de logística, ou por não haver ou não conhecermos contratantes. As capitais sempre são a rota mais usual. Levar o show em cidades que ainda não tínhamos contemplado de forma gratuita é um jeito de se sentir útil. Sinto que o público é mais saudoso.

 Você tem feito vários shows no interior. Você vê diferença entre o público dessas cidades e o público da capital?
Como disse acima, acho que a capital tem mais demanda. Você chega a ficar confuso com a quantidade de coisas legais e bandas bacanas que se apresentam regularmente. Sinto o público do interior muito quente.

Como é compartilhar o palco com artistas da nova geração e artistas já consagrados como Alceu Valença e Os Mutantes, por exemplo?
Compartilhar o palco é a melhor forma de fazê-lo existir com magia. Independente da faixa etária das atrações. Claro que há sempre a onda linda de aprendizado e contemplação quando você tem a oportunidade de estar próximo de pessoas que admira como o Alceu e Os Mutantes. Mas isso não tira a delicia de saber que tem espaço pra todo mundo.

Você fez curadoria para a Virada na capital, correto? Como foi a experiência? E quais foram os critérios usados por você nas indicações e seleções?
Foi demais, gostei muito. Super bacana poder ouvir os inscritos e ficar sabendo de movimentos que estão rolando em vários cantos da cidade. Hoje estamos lotados de informação por todos os lados e às vezes fica difícil assimilar tudo o que acontece, principalmente a demanda cultural, que é tão rica. Pensamos juntos (todos os curadores) em coisas que se completassem. Nova geração com velha guarda. Movimentos coletivos e independentes.

Quais são seus próximos projetos? Está trabalhando em algo novo?
Já penso em um novo álbum, mas ainda estou em processo bem embrionário.

Quais os nomes (e respectivos instrumentos) da banda que a acompanhará?
Federico Puppi – Cello
Felipe Roseno – Percussão
Lancaster Pinto – Baixo

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