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Mães participativas

Dia das Mães

13 DE MAIO DE 2018

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Mães participativas possuem um grande laço familiar com o filho

Mães participativas, elas fazem de tudo para acompanhar o dia a dia dos filhos menores participando das mais variadas atividades. Para isso, vestem-se de heroínas, acompanham a maratona de torneios esportivos desde as primeiras horas da manhã e até jogam videogames com eles

Por: Da Redação

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Neste domingo (13) é oficialmente comemorado o dia das mães no país inteiro. No entanto, a data é apenas um dia simbólico. Ao certo, dia das mães são todos, pois a cada passo que o filho (a) der, ela estará lá. E não apenas isso. Também irá te incentivar a seguir em frente, independente da sua dificuldade.

No último final de semana, durante o Anime Summer Geek Festival, o maior evento da Baixada Santista, realizado no Mendes Convention Center e voltado aos fãs de cultura nerd e oriental, foi possível encontrar com facilidade alguém que estava fazendo um cosplay, um hobby em que as pessoas se caracterizam com uma fantasia referente a um personagem.

Era comum encontrar crianças fantasiadas, acompanhadas com mães, ou responsáveis. E não apenas isso. Existiam aquelas que além de estarem presentes também participavam da brincadeira. Literalmente.

A artesã Monique Teófilo, de 33 anos, faz do grupo de mães participativas. Junto com o seu filho Murilo, de 7 anos, interpretaram os personagens Chi Chi e seu filho Son Gohan, ambos são da série de mangás de Dragon Ball. Monique explica que tudo começou ano passado, quando seu marido viu na televisão um evento semelhante em Praia Grande. “Esse é o primeiro cosplay que eu e o Murilo fazemos, mas é a segunda vez que usamos no Anime Summer”, afirmou a mãe.

Por ser muito fã de saga de Dragon Ball, a mãe repassou todo esse amor e apresentou o desenho japonês ao filho. “Foi ele que deu a ideia e logo de começo eu adorei”. Ela disse que ambos se sentiram maravilhados por estarem fazendo cosplay. “É muito gratificante como mãe ver as pessoas reconhecendo o meu esforço por querer agradar meu filho. E também de ver a felicidade dele”.

Murilo faz a pose da tradicional técnica “Kamehameha”, usada pela família de Son Gohan

E o esposo de Monique também participou. De acordo com ela, o marido ajudou a selecionar quais seriam os personagens dos cosplays e também ajudou na confecção das fantasias.

A relação entre Monique e Murilo é muito forte, que ama passar o tempo com o filho. Uma mãe participativa que assiste animes, desenhos e filmes sempre com o filho.

Além de outras atividades interativas, como, por exemplo, jogar videogames juntos.

Jedis e Magos

A família de Pauline Oliveira, de 31 anos, também esteve presente no Anime Summer, e todos foram ao evento como cosplayers. Paula foi vestida como uma aluna de Gryffindor, da saga de Harry Potter. Já seu filho Henry Helmuth Klimke, de 7 anos, interpretou o personagem Luke Skywalker da saga de Star Wars. O marido, Helmuth Klimke, de 40 anos, também participou, ele se caracterizou como o cavaleiro Jedi Obi-Wan Kenobi.

A assistente administrativo contou que ela e a família começaram a frequentar eventos em 2016.

Afinal, o primeiro foi no Guarufestival, outro evento do segmento otaku, que é realizado uma vez ao ano no Guarujá.

Assim, não é a primeira vez que vão ao um evento como cosplayers. Ano passado, na CCXP (Comic Con Experience), Pauline foi vestida como uma aluna das quatro casas de Harry Potter, o pai como um Jedi, e o Henry como Ash, protagonista do desenho japonês de sucesso Pokémon.

A princípio, o plano pertencia ao fisioterapeuta, quando iniciou um projeto sozinho, porem a esposa e o filho gostaram e também aderiram à ideia.

 

Incentivos

A jornalista Simone Menegussi, de 49 anos, também tem uma relação muito próxima com a filha, Gabriela Menegussi, de 18 anos.

Apesar deste ano a jovem ter se mudado para o Rio Grande do Sul, após ingressar em um curso no ensino superior, elas estão sempre unidas. Simone conta que em todas as oportunidades esteve presente. Desde as festinhas e eventos organizados pela escola, até mesmo em longas competições esportivas.

Aos 3 anos, Gabriela fazia aulas de natação no Santa Cecília, local onde promove e recebe grandes competições na categoria. “Na natação haviam muitas crianças, eu e as demais ficávamos no banco assistindo. Quando era competição, a gente saía de casa às 6 horas e ficava torcendo para as crianças até às 18”, relembra.

Aos 6 anos, Gabriela começou a praticar Ginástica Olímpica e Rítmica e a mãe sempre a acompanhou. Simone relembrou de uma competição que a filha participou, a qual cada atleta se apresentou com a mesma música.

“Tocou a mesma música, que era do Queen, das 9 às 17 horas, porém eu fiquei firme e forte”, brincou.

Reconhecimento

A filha reconhece todo o esforço que a mãe faz.

Para a jovem, sem a mãe jamais teria conquistado uma vaga em uma Universidade Federal.

“Ela sempre estudou comigo, sempre me apoiou, sempre me ensinou a não jogar lixo no chão, a reciclá-lo, comer alimentos saudáveis. Hoje, sou quem sou por conta dela”.

No aniversário de 15 anos, Gabriela pediu para a mãe deixar ela fazer dread’s no cabelo.

Um procedimento estético cujo valor era elevado para Simone. Em busca de achar alguma alternativa, ela procurou na internet vídeos para aprender a fazer a mudança no visual. E deu certo, deixando tanto mãe e filha felizes.

Foto: Arquivo Pessoal

Mães parcipativas

Assim, Simone abordou um assunto muito importante; as festinhas e apresentações de crianças no dia das mães, e também para dia dos pais.

Segunda ela, não deveria existir dentro das escolas uma homenagem específica para as mães, e para os pais, e sim haver um dia que envolvesse qualquer responsável pela criança.

”Eu sempre participei de todas as comemorações, e elas eram muito especiais e nos enchiam de emoções boas. Por outro lado, tinha crianças que se sentiam deslocadas, por ausência da mãe. Talvez a mãe não pudesse comparecer pelo trabalho, ou até mesmo ter perdido a mãe em algum momento”, disse.

De acordo com Simone, o correto é a criança ter o direito de escolher quem ela realmente deseja homenagear como a pessoa que a criou e cuidou.

 

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