Aeronautas mantêm greve marcada para esta segunda-feira | Boqnews
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nacional

19 DE DEZEMBRO DE 2022

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Aeronautas mantêm greve marcada para esta segunda-feira

Eles rejeitaram proposta mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho

Por: Daniel Mello
Da Redação

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O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciou que começa nesta segunda-feira (19) a greve da categoria nos principais aeroportos do país.

Os pilotos e comissários devem cruzar os braços todos os dias entre as 6h e 8h.

Os trabalhadores rejeitaram em votação virtual realizada no fim de semana a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entre os 5,7 mil votantes, 76,4% rejeitaram o oferecido pela mediação do tribunal.

Portanto, a proposta apresentada ontem pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga.

Dessa maneira, prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%.

Os percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, orientou aos tripulantes que compareçam amanhã aos aeroportos, mas que não façam decolagens entre as 6h e 8h.

No entanto, a greve está prevista para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza.

Dessa forma, Hacklaender destacou que além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso.

Os trabalhadores reivindicam pontos como a proibição de alteração dos dias de folga e o cumprimento dos limites já fixados do tempo em solo entre etapas de voos.

“É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação”, ressaltou o presidente do sindicato ao comunicar o resultado da votação da categoria.

Liminar

Portanto, na sexta-feira (16), a ministra do TST Maria Cristina Peduzzi teve a determinação que deve ser garantido o mínimo de 90% de pilotos e comissários em serviço durante a greve.

Sendo assim, a decisão teve motivação por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

Na decisão, a ministra negou o reconhecimento da abusividade da grave, mas determinou que deve manter percentual mínimo de aeronautas em serviço.

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