Aliados pedem volta de estilo ‘paz e amor’ de Lula | Boqnews
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Política

05 DE JUNHO DE 2015

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Aliados pedem volta de estilo ‘paz e amor’ de Lula

Ex-presidente avisa que não recuará quando o assunto é o combate à proposta de ampliação das terceirizações

Por: Gustavo Uribe
Da Redação

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A avaliação é de que, diante do quadro de crise política, o petista deve continuar a buscar uma reaproximação com a base social do PT

A avaliação é de que, diante do quadro de crise política, o petista deve continuar a buscar uma reaproximação com a base social do PT

Preocupados com os altos índices de rejeição ao PT, assessores e aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm insistido para que ele adote um tom mais conciliador, reeditando o estilo ‘paz e amor’ que o elegeu na campanha presidencial de 2002.

A avaliação é de que, diante do quadro de crise política, o petista deve continuar a buscar uma reaproximação com a base social do PT, mas dispense o estilo agressivo e passe a se comunicar também com outros setores da sociedade, como a classe média.

Além da mudança de tom, eles pregam que o petista volte a adotar postura de estadista, como durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), defendendo bandeiras universais como o combate à fome e à pobreza.

Segundo pesquisas internas do partido, o aspecto beligerante seria uma das fontes de desgaste da imagem do partido.

O argumentos de assessores e aliados do petista ganharam força com o resultado de um levantamento recente, segundo o qual o nível de aprovação do governo Dilma Rousseff (PT) tem caído.

De acordo com relatos de petistas e auxiliares, Lula acha graça das ponderações dos aliados, concorda com a necessidade de mudanças de tom, mas avisa que não recuará quando o assunto é o combate à proposta de ampliação das terceirizações.

FRENTE AMPLA

Em outra estratégia para enfrentar a atual crise, o PT tentará se reaproximar de líderes de PSB e PDT, tendo como plano de fundo a ideia de formar uma espécie de ‘Frente Amplio’ no país, no modelo adotado no Uruguai.

O ex-presidente nacional do PSB Roberto Amaral participa do grupo. ‘Tem de ser uma frente ampla, que atraia as forças democráticas e defenda a governança e da soberania nacional’, afirma.

Ele ressalva, no entanto, que o esforço é para que ela não seja partidarizada. ‘O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compreende a importância da frente de esquerda, mas a prioridade dele neste momento é o Congresso Nacional do PT’, disse.

A expectativa é de um encontro público da frente seja promovido no dia 29 de junho, no Rio de Janeiro. ‘A ideia é realizar a cada mês um evento público para receber insumos para o lançamento de um manifesto’, explicou.

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