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02 DE ABRIL DE 2011

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Baixada Santista é uma das regiões que mais exportam agronegócio de São Paulo

A Baixada Santista, ao lado da região metropolitanas da Capital, exportaram, em 2010, US$ 7,7 bilhões de produtos do agronegócio (34% de participação no total setorial paulista), o que representou aumento de 15,3% em comparação com o ano anterior As duas regiões formam o Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de São Paulo, órgão ligado à […]

Por: Da Redação

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A Baixada Santista, ao lado da região metropolitanas da Capital, exportaram, em 2010, US$ 7,7 bilhões de produtos do agronegócio (34% de participação no total setorial paulista), o que representou aumento de 15,3% em comparação com o ano anterior As duas regiões formam o Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de São Paulo, órgão ligado à Secrearia de Agricultura do Estado. “A representatividade dos agronegócios no total exportado pelas empresas localizadas no EDR foi de 34,8%, o que configurou as regiões metropolitanas da Capital e da Baixada Santista como as mais relevantes para as exportações setoriais paulistas”. A informação consta de recente do Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA/Apta/SAA).


A área de atuação do EDR de São Paulo não consiste em uma região agropecuária, ressaltam os pesquisadores José Alberto Angelo, Danton Leonel de Camargo Bini, José Sidnei Gonçalves e Eduardo Pires Castanho Filho. “O expressivo valor dos agronegócios exportados decorre de empresas sediadas principalmente nos municípios de São Paulo e Santos, onde se registram as saídas (vendas) para exportação”.


Isso mostra a relevância da utilização do conceito de cadeias de produção (da roça à mesa) para entender as dinâmicas das agriculturas regionais, lembram os técnicos do IEA. “Só assim se pode incorporar os corolários dos agrosserviços nas respectivas economias que não se explicam mais somente pela magnitude do segmento agropecuário da agricultura. Ademais, as exportações regionais, na verdade, não necessariamente representam produções regionais, mas produtos exportados por empresas regionais”.


A região de Araraquara foi a segunda região que mais exportou produtos do agronegócio em 2010, com vendas no valor de US$ 1,8 bilhão (8% de participação nas exportações do agronegócio paulista). “Contudo, com variação no crescimento de suas exportações de 2010 em torno de 11,5%, ficou abaixo da média do Estado (21,8%). Quanto à representatividade das exportações regionais do agronegócio no total regional exportado, em Araraquara o agronegócio representa 74,4%”.


O EDR de Jaú, com US$ 1,7 bilhão de exportações agropecuárias (7,7% de participação no total paulista), apresentou crescimento de 34,3% em 2010, em relação ao ano anterior. Nessa região, as exportações do agronegócio refletem quase que a totalidade das exportações (99,2%). Os EDRs de Barretos, Lins e Ribeirão Preto vêm logo em seguida, com exportações superiores a US$ 1 bilhão em 2010 e participação no agronegócio paulista de respectivamente 6,3%, 6,1% e 5,0%. Nas regiões de Barretos e Lins, o agronegócio regional representou mais de 99% nas exportações totais regionais, enquanto que em Ribeirão Preto a participação atingiu 80,1%.


Em 25 dos 40 EDRs do Estado, a presença do agronegócio nas exportações totais regionais tem importância percentual superior a 80%. Essa participação é a seguinte: Presidente Venceslau (100%), Assis (99,9%), General Salgado (99,9%), Barretos (99,8%), Jales (99,7%), Lins (99,6%), Jaú (99,2%), Votuporanga (99%), Tupã (98,9%), Catanduva (98,9%), São José do Rio Preto (98%), Dracena (97,8%), Fernandópolis (97,5%), Franca (97%), Avaré (96,9%), Araçatuba (96,7%), Presidente Prudente (96,6%), Orlândia (94,6%), Jaboticabal (90,9%), Ourinhos (88,5%), Andradina (84%), São João da Boa Vista (81,6%), Itapetininga (81,6%), Marília (81%) e Ribeirão Preto (80,1%). “Esses indicadores mostram que as exportações dos produtos dos agronegócios estão crescendo em importância regional, uma vez que em 2006 eram 20 os EDRs com representatividade acima de 80%”, concluem os pesquisadores do IEA.

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