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Nacional

23 DE MAIO DE 2011

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Balanço parcial da campanha contra a gripe mostra que 20 estados vacinaram mais de 70% do público alvo

O balanço parcial da 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe mostra que mais de 21,7 milhões pessoas foram vacinadas em todo o Brasil. O número representa 72,73% do público alvo da campanha que é de aproximadamente 30 milhões de pessoas. Os dados foram repassados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde até o […]

Por: Da Redação

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O balanço parcial da 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe mostra que mais de 21,7 milhões pessoas foram vacinadas em todo o Brasil. O número representa 72,73% do público alvo da campanha que é de aproximadamente 30 milhões de pessoas. Os dados foram repassados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde até o final da tarde desta sexta-feira, 20 de maio. Até o momento, 20 estados vacinaram mais de 70% do público-alvo e sete estados já atingiram a meta.
 
Alagoas, Piauí, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Goiás atingiram a meta de vacinação. Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Bahia, Pará e Amapá ultrapassaram 70% de vacinados.
 
Por público prioritário, as coberturas, até as 17h desta sexta-feira, são de 79,64%, nos trabalhadores de saúde, e de 77,99% nas crianças de 6 meses a menores de 2 anos. Em seguida vinham pessoas com 60 anos e mais (75,22%), indígenas (49,34%) e gestantes (47,95%). (Confira tabela por estados)
 
O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que não atingiram as metas continuar a vacinação até chegar ao percentual de 80%. Cabe aos gestores locais de saúde definir as estratégias locais para prorrogar a campanha, com base nas coberturas vacinais de cada grupo prioritário.
 
Nos locais onde a campanha for adiada, as pessoas dos grupos prioritários devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como o endereço e o horário de funcionamento.
 
Estados e municípios vão continuar alimentando o sistema de informações do Ministério da Saúde com o número de doses aplicadas, por público-alvo. Um novo balanço deverá ser divulgado na próxima semana.
 
Comparação com anos anteriores
Considerando os dados do último dia de campanha nacional, esta cobertura de 60,24% é a segundo melhor dos últimos cinco anos. Em 2008, o percentual foi de 65,35%. Em 2010, 54,81%; em 2009, 56,47%; em 2007, 47,68%; e em 2006, 53,35%. Nesses anos, vale ressaltar, apenas idosos e indígenas foram vacinados.
 
Nos últimos cinco anos, depois que estados e municípios finalizaram suas estratégias locais e concluíram a alimentação do banco de dados do Ministério, o balanço final mostrou as seguintes coberturas:
 
2006 – 85,73%
2007 – 75,99%
2008 – 75,06%
2009 – 82,77%
2010 – 79,07%
 
Público ampliado
Este ano, pela primeira vez, foram incluídos no público alvo da campanha as gestantes (em qualquer fase da gravidez), as crianças de 6 meses a menores de 2 anos (1 ano, 11 meses e 29 dias) e os trabalhadores de saúde. Até o ano passado, a campanha era voltada para idosos (pessoas com 60 anos e mais) e indígenas, que continuam entre os grupos prioritários.
 
Promovida por todo o Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo Ministério, Secretarias Estaduais e Municipais, a campanha distribuiu 32,7 milhões de doses, para todos os estados e municípios. A vacinação ocorreu em mais de 33 mil postos de todo o país e mobilizou 240 mil profissionais de saúde. A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1).
 
Contra-indicações
As únicas contra-indicações são para pessoas com alergia severa à proteína do ovo ou a doses anteriores da vacina contra a gripe. Essas pessoas não devem se vacinar. Para pessoas que apresentam doenças agudas febris moderadas ou graves no momento da vacinação, recomenda-se que a vacinação seja adiada até a resolução do quadro.
 
Uma doença febril e aguda não representa uma contra-indicação, mas é recomendável o adiamento para evitar que as manifestações clínicas da doença sejam, de maneira equivocada, associadas à vacina, como um possível efeito adverso. Na dúvida, um médico deve ser consultado.

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