“Em 2022, o ódio da vez não será o PT, mas o Bolsonaro”, diz Bozzella Jr | Boqnews
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Eleições

08 DE DEZEMBRO DE 2021

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“Em 2022, o ódio da vez não será o PT, mas o Bolsonaro”, diz Bozzella Jr

Um dos articuladores do novo partido, União Brasil, o deputado federal Jr Bozzella diz que “Bolsonaro não ganha de ninguém” no segundo turno

Por: Da Redação

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Um dos maiores articuladores da criação do União Brasil, fusão entre PSL e DEM, o deputado federal Jr Bozzella (PSL/SP) não para.

Viaja não só pelo interior paulista, mas pelo Brasil afora – Acre, Rondônia só para citar alguns estados – para construir uma aliança de olho no fortalecimento de uma candidatura da terceira via.

Leia-se neste caso um nome: o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Em 2022, o ódio da vez não será o PT, mas o Bolsonaro”, dispara o ex-bolsonarista, hoje um dos mais críticos adversários do presidente.

Jr Bozzella participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta terça (7) falou sobre diversos assuntos, mas, é claro, a política como prato principal.

Para ele, se o presidente Bolsonaro for para o segundo turno, será a chance do PT, via presidente Lula, voltar ao poder.

“O Bolsonaro não ganha de outro candidato”, afirma.

Assim, pela lógica do parlamentar, apenas costurando a construção de uma terceira via será possível derrotar o PT.

“O Moro está fazendo política. Tem conversado com os partidos, se filiou ao Podemos e está se preparando”, explica o parlamentar.

Ele próprio mantém contato constante com o ex-juiz a ponto de até ir ao lançamento do livro Contra o Sistema de Corrupção, em São Paulo, ontem (7).

Assim, Bozzella Jr não descarta a chance do presidente do PSL, Luciano Bivar, se tornar o vice de Moro.

“Ainda é cedo, mas existe esta possibilidade”, reconhece.

Assim, o União Brasil não deverá lançar nomes à Presidência.

“Chegamos a pensar no (Rodrigo) Pacheco (presidente do Senado), (Luiz Henrique) Mandetta – (ex-ministro da Saúde) e o (José Luiz) Datena (jornalista), mas não foram adiante”, lembra.

Jr Bozzella: “Bolsonaro não ganha de ninguém no segundo turno”. Foto: Carla Nascimento

União Brasil

O União Brasil, que será formalizado até março, em razão da próxima janela partidária, se tornará o maior partido na Câmara Federal, com direito a tempo para TV e recursos tanto do fundo eleitoral como partidário – com recursos de R$ 160 milhões só neste último item.

Jr Bozzella relatou como foi a aproximação dele com Bolsonaro.

“Nem minha esposa queria tirar foto com ele no início”, lembra.

“E nem minha assessoria queria utilizar o nome do Bolsonaro no meu material de campanha logo no início”, destaca, respondendo os motivos que o levaram a colocar um polêmico e imenso outdoor na orla da praia do José Menino, dando o parabéns para a chegada ao PSL tanto de Bolsonaro como de Major Olímpio, que seria candidato – e eleito – senador paulista, falecido em março último pela Covid-19.

“O outdoor ajudou a encorajar muita gente para apoiá-lo. Antes, elas tinham vergonha em dizer que votariam nele”, dispara.

Na entrevista, ele falou também sobre eventual apoio do União Brasil ao pré-candidato do PSDB, Rodrigo Garcia, ao governo paulista.

No entanto, não descarta também uma eventual candidatura e apoio ao deputado Artur do Val, o Mamãe Falei, especialmente se o governador João Doria for candidato à presidência pelo PSDB, o que seria um complicador no apoio a Garcia.

“Temos que manter a coerência e manter o mesmo palanque aqui em relação à candidatura presidencial”, diz.

Alckmin

Sobre o ex-governador Geraldo Alckmin, Bozzella Jr diz que tem mantido contato frequente com ele, mas um eventual apoio passa por um ponto crucial.

Assim, a possibilidade dele ser candidato a vice na chapa com o ex-presidente Lula seria um desestímulo a eventual apoio.

“Precisamos analisar melhor o quadro eleitoral. Não podemos ter surpresas”, disse.

Bozzella Jr. também ressaltou que foi o parlamentar que mais verbas trouxe à Baixada Santista, a despeito da sua votação na região ter sido inferior a 20 mil dos 78.712 votos que obteve para se eleger em 2018.

“Só na Baixada Santista, foram mais de R$ 370 milhões em obras e emendas”, diz.

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