Se você conhece um pouco da história mundial, sabe como a Revolução Industrial colaborou para avanços no processo produtivo.
Mesmo com seu início em 1760, na Inglaterra (Reino Unido), essa revolução ainda reflete muito nas modificações do mercado mundial — e explicaremos o porquê.
Mesmo após 260 anos, é inegável o impacto da Revolução Industrial nas produções atuais.
Afinal, foi lá no século 18 que as primeiras máquinas foram introduzidas no ramo trabalhista.
Hoje, com o avanço da tecnologia, não é mais possível imaginar uma linha de produção sem conter ao menos uma automação, correto?
Agora, em 2020, o mundo está se preparando para receber da melhor maneira a Indústria 4.0, que tenta convergir o melhor do trabalho humano e dos robôs.
Resultando em um aumento de produção em um tempo menor.
Neste conteúdo, explicaremos como a Revolução Industrial ainda impacta o mercado mundial.
Confira!
O que foi a Revolução Industrial?
Como citado brevemente, a Revolução Industrial teve seu início no século 18.
Nessa época, nos países europeus, a maioria dos cidadãos vivia nos campos, longe do grande centro.
A economia era de subsistência, ou seja, cada um, basicamente, produzia o que consumia de maneira artesanal e pessoal.
A Revolução Industrial veio, então, para mudar esse cenário.
Pela primeira vez, a ideia de salário ganhou a forma que conhecemos hoje: uma recompensa após uma certa jornada trabalhada.
Além disso, grandes maquinários foram implementados para aprimorar a produção.
Nesse ponto as manufaturas também ganharam peso.
Elas eram enormes galpões onde os trabalhadores atuavam de forma padronizada, mas com a ajuda de máquinas.
A produção que mais de destacava era a de algodão.
Os principais maquinários introduzidos pela Revolução Industrial foram:
● máquinas a vapor;
● máquinas de costura,
● máquinas de tecer fios.
A partir do século 19:
● locomotiva,
● esteiras rolantes de ferro.
Podemos dizer a Revolução Industrial possui três fases:
● 1ª fase: ocorreu apenas na Inglaterra, com o aparecimento das indústrias de tecidos de algodão e da utilização de tear mecânico. Durou de 1760 a 1860;
● 2ª fase: abrangeu outros país europeus, como Alemanha, França, Rússia e Itália. É caracterizada pelo emprego do aço e utilização da energia elétrica. Durou de 1860 a 1900;
● 3ª fase: conta com o uso de tecnologia mais avançada, inclusive com o uso de computadores e celulares. Seu início ocorreu em 1900 e durou até o início da década de 2000.
Quais os impactos da Revolução Industrial no mercado de trabalho atual?
Logo após o contexto histórico, é fácil compreender que a Revolução Industrial trouxe a primeira ideia do quão bem sucedida é a junção de máquinas e homens.
Com condições de trabalho justas, há maior produção em um menor espaço de tempo.
Logo após essas três fases da revolução, o mundo se depara agora com a Indústria 4.0, responsável por aprimorar e elevar as premissas da primeira fase da Revolução Industrial.
No entanto, agora, a máquina é vista como uma extensão do homem.
Um bom exemplo são os cobots: braços robotizados que realizam movimentos precisos que, caso realizado por humanos, poderiam ter uma margem maior de erro.
Mas o mais sensacional é que o próprio homem manipula os cobots.
Essa nova fase também é a responsável por introduzir outros gadgets já conhecidos por nós, sendo alguns deles:
● drones;
● impressoras 3D;
● sensores,
● automóveis autônomos.
Mesmo com processos e tecnologias distintas, é inegável o papel da primeira fase da Revolução Industrial para os meios de produção atual.