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06 DE OUTUBRO DE 2008

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Denúncia motiva supeita sobre concurso

Candidatos que prestaram o concurso para a função de Prático, realizado pela Diretoria de Portos e Costas, no último dia 14, levantam suspeitas de fraude na aplicação das provas, alegando que as irregularidades encontradas favoreçam concorrentes que “compraram” a prova por aproximadamente R$ 1 mil.Organizado pela Marinha do Brasil, o concurso oferece 117 vagas em […]

Por: Da Redação

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Candidatos que prestaram o concurso para a função de Prático, realizado pela Diretoria de Portos e Costas, no último dia 14, levantam suspeitas de fraude na aplicação das provas, alegando que as irregularidades encontradas favoreçam concorrentes que “compraram” a prova por aproximadamente R$ 1 mil.

Organizado pela Marinha do Brasil, o concurso oferece 117 vagas em todo País. Foram 2.248 inscritos que realizaram a prova no Centro de Instrução Almirante Alexandrino, no Rio de Janeiro.

Segundo o dentista Paulo Mariano, a desconfiança surgiu na semana seguinte à prova, onde candidatos começaram a trocar informações e perceberam que na sala 105 do prédio 26, 10 participantes haviam faltado. O problema começou quando notaram a ausência de 10 provas.

“É muito estranho ter 25 participantes em uma sala, sendo que 10 faltaram e os testes estavam no número exato. Tinham pessoas de todos os lugares lá. Teve gente que gastou R$ 1.200 para fazer o concurso e de repente aparece uma suspeita assim”, argumenta.

De acordo com o dentista, alguns candidatos tentaram reclamar sobre os supostos erros, mas foram indicados a procurar a Justiça Federal.  Os fatos que desencadearam os boatos entre os candidatos incluem o atraso no início dos testes e o uso descontrolado dos banheiros. Conforme o item 8.9 do edital, não seria admitido, em hipótese alguma, o atraso na realização da prova. Se ocorresse, os candidatos deveriam ser avisados. No entanto, houve atraso de 21 conforme relato dos participantes.

Outros dois santistas que participaram do concurso, o administrador de empresas André Netto e o engenheiro civil José Antônio Vieira, também apontam as mesmas hipóteses. O concurso, que exigia curso superior em qualquer área e certificado de Mestre Arraes, é considerado por José Antônio e os demais participantes, de dificuldade alta, mais uma razão para estranharem o sumiço das 10 provas e o tempo que outros candidatos levavam para retornar do banheiro.No momento, os participantes que se sentiram lesados estão recorrendo para que a prova seja anulada.

Defesa

Segundo informe publicado em 23 de setembro pela Diretoria de Portos e Costas, organizadora do concurso, a ausência das provas não compromete a seriedade do exame e o atraso não se deve a este fato, mas a quantidade de candidatos que participavam da seleção e ao cuidado na identificação dos mesmos.

Conforme explica o almirante Sérgio Freitas, membro da comissão organizadora, há um canal de comunicação entre os candidatos e a diretoria que serve para contestações sobre o procedimento do concurso. “Os participantes que entram em contato conosco não ficam sem resposta. Não ficamos felizes com estas alegações, mas existem os descontentes. Podemos afirmar, com certeza, que não houve vazamento de informações. Como recurso, os candidatos que se sentirem lesados podem procurar a Justiça”. O endereço eletrônico para dúvidas e queixas é [email protected]

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