Entidades e governo vão debater iniciativas para a indústria 4.0 | Boqnews
Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil Indústria 4.0

Economia

03 DE ABRIL DE 2019

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Entidades e governo vão debater iniciativas para a indústria 4.0

Objetivo é unir forças dos setores da indústria para fomentar a prática desse novo conceito

Por: Pedro Peduzzi
Da Redação

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Com o objetivo de criar condições para que o Brasil não fique para trás na chamada quarta revolução industrial foi lançada hoje (3) a Câmara Brasileira da Indústria 4.0.

A ideia é de debater o tema com os meios empresarial e acadêmico. A fim de facilitar a integração de iniciativas de fomento da indústria 4.0. E, além disso, a manufatura avançada e a internet das coisas, que integra dispositivos eletrônicos usados no dia a dia à internet.

“O momento é de discutir aplicações. Em que casos investir e como disponibilizar [recursos]. Vamos aproveitar o que temos para darmos o passo seguinte, que é a Internet das Coisas”. Disse o ministro interino do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Júlio Semeghini, durante a cerimônia de lançamento da Câmara.

“Essa Câmara, além de focar na Indústria 4.0 nos ajudará também a pensar o marco regulatório das startups”, acrescentou, referindo-se a outra iniciativa do governo, voltada a empresas iniciantes.

Para o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, o objetivo final das políticas é fazer com que as bases de conhecimento sejam transformadas em riqueza para o país.

As ações serão elaboradas a partir da Câmara da Indústria 4.0.

“Essa Câmara é um esforço de construção coletiva com a participação de governo e sociedade civil para promover a transformação do país. Trata-se de uma nova etapa a ser desenvolvida, a partir do aprendizado obtido com iniciativas anteriores”, disse.

Crédito

Nove entidades que formarão o conselho superior dessa Câmara. Uma delas é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o presidente do banco, Joaquim Levy, o BNDES “estará firme” na infraestrutura e na indústria 4.0.

“O BNDES se junta a esse trabalho com disponibilização de crédito. Estaremos presentes com capital físico, financeiro e com nossos recursos humanos. São inúmeras as interligações [da indústria 4.0] dentro da economia. Pode ajudar a agricultura, por meio de colheitadeiras inteligentes que analisam o solo ou a meteorologia. Podem também ajudar no transporte, na segurança, na iluminação pública, entre outros”, argumentou.

Formação

Na avaliação do o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, falta capital humano para que o Brasil consiga avançar na direção da quarta revolução industrial.

“Estamos muito atrás. Portanto formar profissionais é nossa prioridade”, disse.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a quarta revolução industrial não pode ser para poucos.

Paulo Afonso Ferreira também é integrante da Câmara.

“Precisa ser permeada para toda a sociedade. É preciso, também, um esforço sério de redução de desperdício e do tempo de fabricação de produtos, bem como disponibilizá-la a baixo custo para todos. Ela também demandará qualificação massiva de mão de obra e investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, disse o presidente da CNI.

Também integram o conselho superior, que tem caráter deliberativo, Ministério da Economia, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Além disso, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Bem como a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii), além de MCTIC, CNI e BNDES.

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