ESG é a atual sigla que as empresas estão em busca neste século.
Representam, em inglês, Environmental (Meio Ambiente), Social (Sociedade) and Corporate Governance (Governança Corporativa).
Em suma, significam cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança.
A iniciativa não é nova.
Nasceu em 2004 e é formada por 169 metas abrangendo as três áreas de atuação (meio ambiente, sociedade e governança).
Tais fatores ajudam no balanço financeiro das empresas – e esse é um dos motivos para que termos como ESG tenham se tornado cada vez mais popular e adotado pelas corporações.
“As empresas precisam cuidar dos seus próprios impactos, engajando-se junto à sociedade”, destaca o jornalista e consultor em ESG do grupo FSB de Comunicação, além de articulista da revista Exame, Danilo Maeda.
Assim, a questão das mudanças climáticas é o cerne das discussões. Mas não única.
“Reduzir o impacto ambiental significa a geração de novos empregos em áreas onde não existem. O ideal é construir soluções que possam gerar desenvolvimento social de fato”, destaca.
Ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta terça (17), onde discorreu sobre os desafios que as empresas têm enfrentado.
Não bastasse, empresas estão criando teias junto aos seus fornecedores abrangendo outras corporações.
Por exemplo, uma empresa exportadora que passa a exigir dos seus fornecedores as mesmas práticas adotadas e padronizadas que cumpram todas as etapas de governança, respeito ambiental e social.
“As empresas precisam se preocupar com toda a sua cadeia de desenvolvimento”, salienta.
Além disso, o Poder Público poderia ajudar no incentivo às boas práticas da ESG, como incentivos fiscais e outras ações.
De qualquer forma, o tema vem ganhando cada vez mais relevância, seja por meio de cursos, mídia e práticas de gestão.
Confira a entrevista completa