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Pint of Science

17 DE MAIO DE 2019

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Festival aproxima a Ciência do público de forma descontraída

Festival Pint of Science aproxima pesquisadores do público em geral. Em Santos, eventos ocorrem em três bares de segunda a quarta.

Por: Jornal da USP
Da Redação

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Levar pesquisadores a diferentes locais para conversas descontraídas sobre pesquisas e ciência é o objetivo do Festival Pint of Science, que será realizado em 20, 21 e 22 de maio em mais de 80 cidades brasileiras.

Além do Brasil, outros 23 países participam da ação.

A ideia é derrubar intermediários entre o cientista e a sociedade, estabelecendo um canal direto de conversa. Os temas são diversos e transitam em diferentes áreas científicas: vacinação, mudanças climáticas, câncer, vida em marte, modificação genética de bebês, entre outros.

A USP apoia o festival desde a primeira edição em 2015.

Serão 34 alunos, professores e pesquisadores da Universidade participando.

Em São Paulo, o evento será em 13 lugares diferentes, de padarias a espaço cultural.

Em Santos, serão debatidos temas com Porto e Desenvolvimento, Mulheres na Ciência, Renovação de Energia, entre outros.

Acesse o link e confira a programação de Santos.

Confira a programação nacional neste link.

 

Participação coletiva

No Brasil, serão quase 250 estabelecimentos, mais de 660 atividades – entre palestras e mesas-redondas – e 1.200 cientistas.

“A ideia basicamente é levar ao conhecimento do público quais são as pesquisas que são realizadas nas universidades e centros de pesquisa”, explica Denise Casatti, jornalista do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e responsável por trazer o festival ao Brasil.

 

Temas em debate

Alguns dos temas das palestras com pesquisadores da USP são: movimentos antivacina, em Lorena; reprodução assistida, em Ribeirão Preto; impactos causados no cérebro e nas emoções pela música, em Bauru.

E ainda: alimentos e agricultura, em Piracicaba; ciência de dados, em São Carlos; energias alternativas, em Santos; bebida alcoólica e antibióticos, em São Paulo.

“É uma oportunidade para mostrar a ciência para quem é de fora da academia e para os pesquisadores circularem em áreas científicas diferentes. Eu, como bióloga, por exemplo, terei a chance de participar de uma conversa sobre buraco negro”, explica Natalia Pasternak, pesquisadora da USP e coordenadora nacional do Pint of Science.

No Brasil, proposta iniciou em São Carlos e se espalhou por dezenas de cidades. Ideia é aproximar pesquisadores e público em geral. Foto: Divulgação

O festival

O Pint of Science nasceu de uma iniciativa dos pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, em 2012.

A iniciativa era levar pessoas para conhecerem o laboratório em que eles trabalhavam com pesquisa sobre doenças degenerativas. Assim, surgiu a proposta de sair da universidade e encontrar as pessoas, estabelecendo um canal direto de comunicação entre pesquisador e população.

Denise Casatti trouxe o festival para o Brasil em 2015.

São Carlos foi a primeira cidade da América Latina a participar do Pint of Science.

Na época, os bate-papos ocorreram em três noites e com dois eventos simultâneos.

“Queríamos que tivesse mais de um local abrigando eventos simultaneamente, justamente para dar esse ar de festival, como em um festival de rock, que tem vários palcos”, comenta.

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