A Santos Port Authority (SPA), estatal responsável pela infraestrutura pública do Porto de Santos, e as empresas Ferrovia Centro Atlântica S/A (VLI), MRS Logística S/A e Rumo S.A., assinaram nesta sexta-feira (16), o contrato para a gestão da malha ferroviária do Porto pelos próximos 35 anos.
A cerimônia formal ocorreu no Ministério da Infraestrutura, em Brasília
“O contrato agora firmado garante os investimentos necessários para dar vazão, com eficiência, à movimentação de cargas por ferrovia no Porto de Santos, cuja projeção é dobrar no prazo de 5 a 10 anos”, afirma o presidente da SPA, Fernando Biral.
A nova cessionária refere-se à união das três principais concessionárias ferroviárias do país.
Ela será responsável pela gestão, operação, manutenção e expansão do da infraestrutura ferroviária que atende o Porto de Santos.
Além disso, terá de realizar investimentos da ordem de R$ 891 milhões.
Portanto, isso ocorrerá no prazo máximo de 5 anos para ampliar a capacidade ferroviária do complexo portuário, cuja expectativa é de saturação nos próximos 5 a 10 anos.
A capacidade atual é de 50 milhões de toneladas por ano, com 94% de utilização
Assim, de acordo com os projetos conceituais estabelecidos no modelo, os investimentos resultarão em uma capacidade de 115 milhões de toneladas por ano.
Dessa forma, as obras devem começar como ato contínuo à aprovação dos projetos executivos.
Confira as principais intervenções
– Pátio ferroviário entre o canal 4 e a Ponta da Praia, dotado de 3 vias férreas para atendimento aos terminais de celulose;
– Viadutos para eliminação de passagem de nível na região do canal 4 – Marinha;
– Passarelas de pedestres entre o canal 4 e Ponta da Praia;
– Pêra ferroviária, dois viadutos e passarela de pedestres na região de Outeirinhos;
– Novo viário da 2ª entrada da margem direita do Porto de Santos, no Saboó.
Fips
Portanto, a Fips será gerida por uma Associação, em que as empresas ferroviárias integrantes da cessionária realizarão uma gestão cooperativa baseada em autorregulação administrativa e operacional.
Assim, elas compartilharão custos e sem finalidade lucrativa.
Dessa forma, ao longo de toda a vigência contratual a cessionária realizará, bianualmente, chamamentos públicos, de forma a garantir o ingresso de novos associados.