Governo estuda destinar formação profissional para presos | Boqnews
Foto: Divulgação preso

Educação

11 DE AGOSTO DE 2018

Siga-nos no Google Notícias!

Governo estuda destinar formação profissional para presos

Empresas privadas seriam responsáveis pelos cursos

Por: Carolina Gonçalves
Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

O governo estuda oferecer cursos de profissionalização para 726 mil homens e mulheres presos condenados pela Justiça. Apenas 12% dos detentos no país têm atividade laboral, segundo dados oficiais.

Portanto, a proposta é que empresas privadas se responsabilizem pela formação técnica de tal maneira que ao deixarem a prisão, os apenados tenham condições de ingressar no mercado de trabalho.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse ontem (10) que as empresas serão escolhidas por meio de licitações. Que tenham valor acima de R$ 330 mil anuais. Além de assumirem responsabilidade para contratar e definir atividades profissionalizantes nos presídios.

Todavia, o mesmo deverá valer para egressos do sistema prisional.

Jungmann anunciou também que deverá ser ampliado o sistema de redes de perfis genéticos de criminosos (DNA). Para tanto, devem ser aplicados R$ 10 milhões. De acordo com ele, o objetivo é focar principalmente na violência contra mulher.

“Quando você tem o estupro e tem o DNA você pode passar por 75 mil registros dos bancos. Assim, verificar se há material de alguns dos presos para punir o estuprador. Ainda este mês vamos também fazer uma grande ação de combate ao feminicídio”, disse.

Equipamentos e veículos

Jungmann afirmou que o governo vai investir imediatamente na compra de equipamentos e veículos. Segundo ele, serão adquiridos 8 mil veículos, que permitirão a renovação de 23% da frota, estimada em 35 mil carros das polícias do país. Em uma segunda etapa, haverá abertura de licitações para compra de drones, armas e motocicletas.

O ministro ressaltou ainda que serão comprados 120 mil coletes de proteção individual para os policiais ao custo de R$ 220 milhões. “Até hoje tínhamos mais policiais que coletes e agora teremos excedente de coletes”, disse.

Segurança Pública

Após ser questionado sobre os dados de aumento das mortes violentas no ano passado, segundo dados do 12º Anuário de Segurança Pública, Jungmann afirmou que até o início do próximo mês, serão instalados o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e o Conselho Nacional de Segurança Pública, responsável pela condução da política do setor.

O ministro reiterou que: “Lembro que o anuário reflete 2017 e estamos em 2018, o ano em que foi criado Ministério da Segurança Pública e o Susp”.

De acordo com o anuário, apenas em 2017, o Brasil registrou 63.880 mortes violentas, o maior número de homicídios da história recente do país. Foram assassinadas 175 pessoas por dia, registrando elevação de 2,9% em comparação a 2016.

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.