IBGE: 32% dos solos do país têm potencial natural para a agricultura | Boqnews
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil Consumidores

Nacional

05 DE DEZEMBRO DE 2022

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IBGE: 32% dos solos do país têm potencial natural para a agricultura

País tem mais de 500 tipos de solos

Por: Akemi Nitahara
Da Redação

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Entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% tem boa e 2,3% muito boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola.

Sendo assim, outros 33,5% apresentam potencialidade moderada, com problemas relativamente fáceis de correção.

Dessa forma, as áreas com restrições significativas são 21,4% do território nacional. E em 11% do país as áreas têm restrições muito fortes ao uso agrícola.

Portanto, é o que mostra o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando se comemora o Dia Mundial do Solo, data implementada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Desse modo, o analista da pesquisa, Daniel Pontoni, destaca que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Desse modo, isso demonstra a importância da publicação, que é inédita.

“Buscamos entender melhor o potencial agrícola do solo do Brasil e suas limitações, fazendo uma análise não indicativa de uso, mas interpretativa do solo e do relevo”.

Além disso, a publicação interpretou o potencial natural dos solos para a agricultura, a partir do mapeamento do IBGE.

Dessa forma, levando em consideração os recursos naturais, o solo e o relevo.

Solo

Sendo assim, o instituto destaca que os mais de 500 tipos de solos do Brasil tem classificações segundo características como textura, pedregosidade, rochosidade e erodibilidade.

Desse modo, para definir se a terra tem potencialidade ou restrições ao desenvolvimento agrícola.

Os locais com potencialidade moderada são as que têm relevos ligeiramente acidentados e que exigem adequações para a agricultura, mas que são relativamente fáceis de correção.

Dessa forma, as áreas com restrições significativas têm relevos mais acidentados.

Portanto, ocasiona problemas de fertilidade e restrições de profundidade, o que pediria ações mais complexas de manejo agrícola e uma agricultura especializada adaptada.

Já a classificação de áreas com restrições muito fortes ao uso agrícola indica locais com declividade muito acentuada, a presença de sais indesejáveis ou restrições importantes de profundidade, o que exigiria ações muito significativas e intensivas para tornar a terra adequada ao plantio.

Contudo, Pontoni explica que também tiveram classificações assim as áreas de preservação ou conservação em função da fragilidade do ambiente. “São locais onde a agricultura pode levar à degradação”, afirma.

O analista destaca ainda que o mapa não traz detalhamento local, apenas regional, e que não apresentaram as atribuições legais de áreas como, por exemplo, as unidades de conservação do meio ambiente ou os territórios indígenas ou quilombolas.

“As áreas que possuem algum enquadramento ou atribuição legal devem ser respeitadas de acordo com as leis estabelecidas”, ressalta o analista.

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