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11 DE MARÇO DE 2010

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Inadimplência em condomínios cresce em 2009

As turbulências da economia em 2009 afetaram também as contas dos condomínios em Guarujá. No último ano, apesar da possibilidade de adoção de novas medidas por parte dos condomínios contra os devedores contumazes, houve uma pequena elevação nas contas em atraso depois de 30 dias, segundo pesquisa mensal realizada pela Gobatti Condomínios na Cidade. A […]

Por: Da Redação

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As turbulências da economia em 2009 afetaram também as contas dos condomínios em Guarujá. No último ano, apesar da possibilidade de adoção de novas medidas por parte dos condomínios contra os devedores contumazes, houve uma pequena elevação nas contas em atraso depois de 30 dias, segundo pesquisa mensal realizada pela Gobatti Condomínios na Cidade.
A média de débitos em 2008 foi de 10,22%. Já em 2009 foi registrado um aumento na média anual de mensalidades em aberto para 10,58%. Em 2009, também teve outro recorde, isso porque foi registrado o maior índice de inadimplência em um único mês, com o registro de 11,68% das contas em aberto em setembro. No mesmo mês em 2008, a inadimplência atingia a marca de 9,56%. 
Segundo o presidente do Grupo Gobatti, Marivaldo Gobatti, a expectativa do setor era a redução da inadimplência devido a possibilidade de negativar o nome do devedor no Serasa, o que aconteceu nos meses quando começou a vigorar a lei de protesto. “Este ainda é um ponto muito controverso e que não surtiu o efeito de reduzir a quantidade de devedores nos condomínios. A lei provocou uma reação psicológica quando da sua divulgação, depois perdeu um pouco de força, dada às exigências e riscos que este procedimento pode causar ao condomínio”, explica o administrador.
A grande preocupação de síndicos e administradores é com relação a dificuldade para planejar as contas do condomínio diante do grande número de devedores. Isso porque, quanto maior o número de devedores, mais complicado se torna para os demais condôminos, que são obrigados a compensar este déficit. 
Grande parte das despesas do condomínio são de contas fixas, como manutenção de elevador, salário de funcionários, impostos, água e luz. “A redução de despesas dentro do condomínio exige planejamento e boa gestão. O principal item que pesa nas contas é a folha de pagamento, que representa em média 50% das despesas mensais, reduzindo a margem para ações”, orienta Marivaldo Gobatti.
Apesar da dificuldade em administrar um condomínio com grande quantidade de devedores, é possível seguir algumas orientações, que vão ajudar qualquer edifício a sair do vermelho:
– reduzir despesas com folha de pagamento (não deixar exceder horas-extras, folgas e domingos trabalhados) e com materiais de consumo;
– transferir manutenções que possam ser adiadas por um período; 
– parcelar contas com pagamento a vista;
– renegociar contratos de longo prazo;
– gestão profissional do síndico e da administradora.

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