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19 DE JANEIRO DE 2018

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Mais da metade das MEIS na Baixada Santista estão inadimplentes

Dados obtidos pelo Boqnews.com revelam que o percentual de inadimplência supera 50% entre as MEIs das nove cidades da Baixada Santista.

Por: Da Redação

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Mais da metade dos Microempreendedores Individuais (MEIS) da Baixada Santista tem pendências junto à Receita Federal.

Dados obtidos pelo Boqnews junto ao Sebrae mostram que em todas as cidades da região o percentual de inadimplência supera os 50%.

Mongaguá, no litoral sul paulista, lidera o ranking paulista, com 70,11% dos cadastrados estarem com pendências.

Bem próximo, está o município vizinho de Praia Grande, cujo índice de inadimplência chega a 69,96%, ou seja, sete em cada dez empreendedores não pagaram as contribuições devidas.

Em âmbito regional, Santos tem o menor índice: 54,06%.

A Receita Federal informa que termina na terça (23) o prazo para Microempreendedores Individuais (MEI) regularizem seus débitos com a Receita Federal.

Os formalizados que não fizeram nenhum pagamento dos tributos nos três últimos anos e que estão com as Declarações Anuais do Simples Nacional (DASN-SIMEI) atrasadas poderão ter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) cancelado.

Inadimplência dos MEIs supera 50% em todos os nove municípios da Baixada Santista. Mongaguá tem o maior índice do Estado de São Paulo. Foto: Divulgação

O que fazer?

Para que isso não aconteça, o MEI deverá quitar alguns dos pagamentos pendentes entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017.

Outra opção é entregar uma das declarações anuais referentes a 2015 ou 2016.

Para pagar as contribuições mensais pendentes, o MEI deverá emitir as Guias de Arrecadações (DAS) para pagamento.

Sobre o valor das guias será acrescido juros de 1% ao mês, mais taxa Selic, além de multa de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor a ser pago.

Outra forma de regularizar os débitos é solicitar o parcelamento no site do Simples Nacional.

DASN
Já para entregar as declarações (DASN) anuais atrasadas, o empreendedor deverá gerar as declarações anuais referentes aos anos em atraso e pagar uma multa.

O valor mínimo é de R$ 50 por declaração não entregue.

Caso o CNPJ seja cancelado, ele não poderá ser reativado.

E o empreendedor passa a ser um trabalhador informal se continuar exercendo a atividade econômica.

Segundo o Sebrae-SP, se isso ocorrer, o empreendedor deverá passar novamente por todo o processo de formalização para que seja gerado um novo CNPJ.

Além disso, poderá ter seu nome incluído na dívida ativa.

Ou seja, a dívida ficará em seu CPF e poderá ter dificuldades para realizar empréstimo, emitir certidões negativas e até mesmo abrir outra empresa.

O MEI que tiver qualquer dúvida pode procurar uma unidade do Sebrae em todo o Estado de São Paulo.

Lá é possível fazer a consulta e impressão dos boletos antigos.

 

Percentual de inadimplência por cidade (Baixada Santista)

Bertioga – 59,25%

Cubatão – 65,64%

Guarujá – 66,36%

Itanhaém – 64,70%

Mongaguá – 70,11%

Peruíbe – 61,54%

Praia Grande – 69,96%

São Vicente – 66,63%

Santos – 54,06%

 

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