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Nacional

22 DE DEZEMBRO DE 2010

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Mercado imobiliário muda de característica na Baixada Santista

 A instalação da nova sede da Petrobras em Santos e a ampliação e modernização do porto devem mudar, ainda mais, o perfil da Região Metropolitana da Baixada Santista. Com o Pré-sal e os investimentos em Santos, a cidade passa por um processo de valorização e expansão. “Santos já passou por uma grande procura de imóveis residenciais […]

Por: Da Redação

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A instalação da nova sede da Petrobras em Santos e a ampliação e modernização do porto devem mudar, ainda mais, o perfil da Região Metropolitana da Baixada Santista. Com o Pré-sal e os investimentos em Santos, a cidade passa por um processo de valorização e expansão.
 
“Santos já passou por uma grande procura de imóveis residenciais nas últimas décadas. Hoje a cidade está em uma segunda etapa: lançamentos de imóveis corporativos, porque as unidades comerciais existentes atendiam apenas o público local e não às grandes corporações, que têm uma grande demanda”, conta Domingos Nini de Oliveira, diretor geral do Secovi-SP na região.
 
Todas estas mudanças têm trazido benefícios para cidade. Segundo Nini, a orla da praia de Santos, que foi totalmente ocupada nas décadas de 60 e 70, hoje tem prédios que já estão depreciados, mas que ganharam mais valor e passam hoje por uma revitalização, o que mantém a cidade atualizada.
 
Para ele, os destaques no município são o centro histórico, local em que será construída a sede da Petrobras, as avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias, que ligam o centro histórico à praia, e a Ponta da Praia, que teve um número alto de lançamentos nos últimos quatro anos.
 
“Como Santos é uma ilha e a extensão territorial é finita, a valorização afeta o preço na cidade e isso começou a estimular também o desenvolvimento do restante da região”, afirma o diretor. Com isso, ele acredita em uma mudança na característica das cidades vizinhas: em um primeiro momento Praia Grande, por ter uma melhor ligação com a cidade pólo da região, justamente o que falta para o Guarujá, que depende da concretização da ligação seca (ponte) com Santos, e gradativamente Mongaguá e Itanhaém, que passarão a ter maior procura de pessoas em busca de moradias, e não somente casas para temporadas.
 
“Estes municípios dependiam muito do veraneio, mas hoje até mesmo santistas estão procurando imóveis para morar nestes locais. Além disso, com o desenvolvimento do mercado imobiliário da capital, as pessoas começaram a investir mais na primeira residência e perderam temporariamente a capacidade de adquirir um segundo imóvel, então este mercado está mais estabilizado”, conclui.

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