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Foto: Divulgação abastecimento

Greve

04 DE JUNHO DE 2018

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Ministro garante que abastecimento está normalizado

No caso do desconto no diesel, Sergio Etchegoyen informou que a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que atual atua principalmente na distribuição e comercialização de combustíveis, se antecipou e já aplicou o desconto em todo o seu estoque.

Por: Yara Aquino
Da Redação

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O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, afirmou hoje (4) que estão superadas as questões relativas à segurança, defesa e ao abastecimento provocadas pela paralisação dos caminhoneiros. De acordo com o ministro, neste momento, o foco será a fiscalização para garantir a implementação das medidas acordadas com a categoria, como o desconto no preço do óleo diesel.

Etchegoyen disse ainda que o governo também vai dar prioridade às conversas com o Congresso, em busca de fazer avançar no Parlamento as medidas acertadas com os caminhoneiros que dependem de aprovação do Legislativo.

“Concluímos que as questões pelas quais o grupo trabalhava, abastecimento e temas relativos à defesa e segurança estão superadas. Já temos o abastecimento normalizado em todo o país e não há mais ameaça à segurança institucional, às estradas. A partir de agora, o grupo se reorganiza para dar o protagonismo à fiscalização do que foi acordado, às questões de preço de petróleo; de diesel; fretes. E o trato político junto ao Congresso para fazer avançar as decisões que dependem do Parlamento”, afirmou, em entrevista, após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento.

Etchegoyen acrescentou que a fiscalização será feita com “toda a energia que a situação exige”.

O ministro confirmou que o governo não vai prorrogar o emprego das Forças Armadas, que atuaram para liberar estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Hoje encerra a vigência do decreto que autorizou o uso das Forças Armadas.

Em declaração na última quinta-feira (31), o presidente Michel Temer atribuiu o fim da greve ao diálogo. Em acordo com representantes dos caminhoneiros, o governo atendeu às reivindicações da categoria. Uma das medidas foi a redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel pelo prazo de 60 dias. Na sexta (1°), o governo publicou portaria que trata da fiscalização para garantir que os postos de combustíveis repassem aos consumidores o desconto no preço do diesel.

O ministro disse ainda que será dado prosseguimento aos processos já iniciados, relacionados à violência contra caminhoneiros e às sabotagens. “Os processos de violência contra caminhoneiros; pessoas em geral; as ações de sabotagem contra linha férrea e torre de eletricidade; as investigações e o processo continuam, e o governo empenhará seus meios para que essas pessoas sejam levadas à Justiça”.

Participaram da reunião o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen; o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann; o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun; a ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça; o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro; o ministro substituto da Justiça, Claudemir Brito, e o almirante de esquadra Ademir Sobrinh; chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas.

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