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23 DE JULHO DE 2010

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Mortalidade de idoso por queda cresce 4 vezes na década em SP

A mortalidade de idosos com 60 anos ou mais por quedas no Estado de São Paulo aumentou quatro vezes nesta década, segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde. O índice passou de 7,6 óbitos por 100 mil idosos em 2000 para 28,4 mil em 2008, último dado disponível. Em números absolutos houve 1.240 mortes […]

Por: Da Redação

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A mortalidade de idosos com 60 anos ou mais por quedas no Estado de São Paulo aumentou quatro vezes nesta década, segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde.


O índice passou de 7,6 óbitos por 100 mil idosos em 2000 para 28,4 mil em 2008, último dado disponível. Em números absolutos houve 1.240 mortes de idosos vítimas fatais de quedas em 2008, quase 5 vezes mais que em 2000. Os números são crescentes ano a ano (veja quadro abaixo).


O envelhecimento da população é apontado como uma das causas prováveis do resultado. Com o aumento da expectativa de vida da população no Estado de São Paulo, muitos dos que já estavam na faixa da terceira idade no início da década ficaram ainda mais velhos.                   


“Sabemos que uma pessoa com 80 anos é mais suscetível a ter complicações após uma queda do que uma de 61, por exemplo. Além disso houve aprimoramento dos sistemas de notificação e controle sobre idosos vítimas de quedas”, afirma Marília Louvison, coordenadora da área de Saúde do Idoso da Secretaria.


Para os especialistas na área, é possível dividir em três grandes grupos as principais causas de quedas. A principal delas é a condição física e motora do idoso, que pode ser prejudicada por influência da causa de um remédio, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição.


Das causas externas, as mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa, como móveis, tapetes e falta de iluminação, ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.


“Com esse olhar, é possível dizer que as principais dicas são cuidar bem da saúde, fazer exercícios físicos e caminhar com atenção. O importante é ter em mente que o medo de cair não pode impedir os passeios, que são uma forma de exercício”, afirma Marília.


Na capital a Secretaria promove oficinas de conscientização aos idosos e acompanhantes tanto no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG) quanto no Centro de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte. De 21 a 25 de junho último, um ciclo de palestras e oficinas específicas para evitar quedas foi realizado nas duas instituições, com distribuição gratuita de apostilas com dicas de condutas, em comemoração à Semana Mundial de Prevenção de Quedas de Pessoas Idosas.


Confira algumas dicas para a prevenção de quedas entre idosos:


-Prefira calçados de salto baixo e que não soltem dos pés


-Sente-se para vestir calçados


-Retire tapetes da casa


-Mantenha escadas e áreas de circulação livres de móveis e objetos


-Evite subir em bancos e escadas para pegar objetos fora o alcance das mãos


-Levante-se devagar e encontre equilíbrio antes de andar


-Uso corrimão nas escadas


-Utilize luz noturna


-Evite chocolate, café, chá mate e preto e refrigerantes em excesso. Esses alimentos podem levar a tontura


-Tome remédio só com prescrição médica

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