Novo ministro da Saúde defende amplo programa de testes no País | Boqnews
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Coronavírus

16 DE ABRIL DE 2020

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Novo ministro da Saúde defende amplo programa de testes no País

Novo ministro já foi apresentado durante coletiva. Diz que o isolamento não mudará, por enquanto, mas apontou caminhos em busca de alternativas.

Por: Da Redação

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A novela envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chegou ao fim.

Em sua conta oficial no Twitter, Luiz Henrique Mandetta anunciou na tarde de hoje (16) sua demissão pelo presidente Jair Bolsonaro do cargo de ministro da Saúde.

Na publicação, Mandetta agradeceu pelo tempo à frente da pasta.

“Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar.”

Na sequência, o presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento oficial sobre a saída de Mandetta, afirmando que foi um divórcio consensual. (veja vídeo).

Bolsonaro falou que cada País tem suas especificidades.

E como presidente, ele coordena 22 ministérios e salientou que quando se fala em vida também se fala em empregos.

 

Novo ministro

Ele apresentou seu substituto, o oncologista Nelson Teich que irá assumir o comando da pasta.

Ele já fora cotado para ser o ministro da Saúde durante a montagem dos ministérios em 2018.

O novo ministro revelou que por a política de isolamento não muda neste momento, mas o cenário tende a ser alterado.

“Estamos aprendendo ao longo do tempo. Para conhecer a doença precisamos fazer um programa de testes”.

Em sua fala, ele salientou que é ruim discutir saúde e economia.

Defendeu os determinantes sociais, como cuidar da saúde, desenvolvimento econômico e educação.

“Vamos trabalhar com detalhamento para lidar com as ações e políticas necessárias”.

Ele salientou o que existe hoje em termos de vacinas e medicamentos para projetos de pesquisas para fazer diferença ou não às pessoas e a sociedade.

E defendeu trabalhar na área de dados e inteligência.

Não detalhou, porém, como isso será feito.

“Se você tem redução da atividade econômica, você vai ter menos gente impactada e impedir que mais pessoas sejam tratadas por doenças cardiovasculares e câncer, por exemplo, com consequências negativas futuras. Precisamos entender mais da doença. Assim, será mais fácil para sair desta política do isolamento”.

“Vivemos uma fase de isolamento com um volume enorme de informações. É fundamental termos uma avaliação do que é a doença hoje. Investir em testes. Quando começarmos a entender isso, a gente vai poder entender a doença e como lidar com ela”.

Ele reforçou que está em pleno alinhamento com o presidente Bolsonaro.

Durante a fala presidencial, houve panelaço em alguns bairros de Santos.

 

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