A Polícia Federal (PF) divulgou as primeiras apurações dos atos promovidos contra as sedes dos poderes da República, no último domingo (8/1) .
A PF qualificou, interrogou e prendeu 1.159 pessoas.
Assim, encerrou as atividades de polícia judiciária determinadas pelo Supremo Tribunal Federal .
Ao todo, 1.843 pessoas foram para a Academia Nacional de Polícia para identificação.
Segundo a PF, os detidos irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes.
Entre eles, de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros.
Dessa forma, idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães com crianças tiveram prioridade.
Ao todo, 684 detidos pertencentes a esses grupos responderão em liberdade.
Elas foram entregues para a Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pelo encaminhamento ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional.
Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar) e hidratação.
Assim, equipes médicas estiveram disponíveis e realizaram 433 atendimentos.
Com isso, 33 pacientes foram para unidades de saúde .
Essas ações se somam a outras 209 prisões efetuadas no domingo (8/1), pela PMDF e PCDF.
Ao todo, foram 57 horas de trabalho ininterrupto que mobilizou cerca de 550 policiais federais.
Dessa forma, é a maior operação de polícia judiciária da história da PF.