Portuários correm contra o tempo para evitar novas alíquotas | Boqnews
Foto: Divulgação Portos

Portus

03 DE ABRIL DE 2018

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Portuários correm contra o tempo para evitar novas alíquotas

Nova alíquota com descontos maiores já está em vigor desde o dia 1º de abril. Corrida contra o tempo para ganhar um prazo maior.

Por: Da Redação

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Os portuários brasileiros correm contra o tempo para evitar que as novas alíquotas entrem em vigor a partir de abril em relação ao Portus, hoje sob intervenção.

Na manhã desta terça (3), a Câmara de Santos – a única no País – foi palco de audiência pública que debateu o tema.

Com sérias dificuldades financeiras, o Portus, instituto de seguridade criado em 1979 pela extinta Portobrás, tem um déficit mensal de R$ 10 milhões.

Em razão disso, a proposta apresentada pelo instituto é ampliar as alíquotas pagas pelos colaboradores. O mesmo ocorreria com as administradoras portuárias.

Seriam cerca de 5.500 assistidos ligados ao Porto de Santos, atingindo algo em torno de 15 mil pessoas somente na Baixada Santista.

Para evitar a falência do Portus, a empresa encaminhou proposta de aumento das alíquotas pagas dos participantes da ativa, dos atuais 9% para 27,75%.

E da contribuição dos aposentados de 10% para 28,77% e dos pensionistas, de 6% para 24,77%.

Em tese, as normas vigoram desde 1º de abril.

Negociação

O advogado representante de diversos sindicatos, Cleiton Leal Dias, explicou ao público os caminhos que estão sendo tomados.

“Queremos ampliar o prazo em 90 dias para podermos levantar todos os dados disponíveis, validá-los em órgãos públicos e levar dados à Previc – Sistema de Previdência Complementar”, explicou.

 

Segundo o profissional, o objetivo é evitar a judicialização.

“Ela não deve figurar no primeiro plano das discussões”.

A meta é buscar uma solução administrativa com discussão conjunta com as autoridades portuárias  do País que também terão as alíquotas aumentadas.

Dias diz que vai solicitar judicialmente a ampliação do prazo.

Entre os presentes que falaram ao microfone ocorreram manifestações que incluíram sugestões de piquetes e mobilizações “radicais” para tornar o problema público.

 

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