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14 DE ABRIL DE 2009

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Prefeitos ganham crédito extra de R$ 1 bilhão do Orçamento

O governo vai editar uma medida provisória (MP) que autoriza a criação de um auxílio financeiro para socorrer os municípios devido a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) neste ano. A medida dirá como será o sistema de repasse do auxílio. A MP não pode prever recursos, por isso, será enviado […]

Por: Da Redação

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O governo vai editar uma medida provisória (MP) que autoriza a criação de um auxílio financeiro para socorrer os municípios devido a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) neste ano. A medida dirá como será o sistema de repasse do auxílio.


A MP não pode prever recursos, por isso, será enviado também ao Congresso Nacional um projeto de lei com a criação de um crédito complementar de R$ 1 bilhão, teto estimado pelo governo como suficiente para recompor as perdas de receita das prefeituras. O dinheiro virá do Tesouro Nacional.


As medidas foram anunciadas pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Conselho Político, formado por líderes da base governista no Cngresso Nacional.


Segundo Bernardo, o período mais agudo das perdas ocorre nos primeiros quatro meses de cada ano. Ele garantiu que os municípios receberão, pelo menos, o que foi repassado pelo FPM em 2008. No ano passado, as transferências do fundo somaram R$ 51, 3 bilhões –  mais de 20% do que em 2007.


“Assim que for aprovado [o crédito suplementar de R$ 1 bilhão], em cinco dias, vamos depositar a diferença para os municípios, o que foi perdido até o mês de abril. Vamos verificar a cada mês. Todo dia 15 de cada mês passaremos se necessário”, afirmou Bernardo.


O ministro disse que todos os municípios serão atendidos. Ele prevê liberação imediata de mais de R$ 500 milhões para compensar as perdas de janeiro a abril. Quem sofreu perdas maiores, receberá mais. “Se amanhã a diferença [perda] se acentuar, o governo manda novo crédito suplementar”, afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB – RR).


Para o presidente da Associação Mineira de Municípios, Celso Cotta, o governo federal teve “sensibilidade” rápida com as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras por conta da crise financeira mundial.


O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, as reclamações dos prefeitos devem acabar. “É o maior FPM [de 2008] da história da República. Não têm com o que se queixar”, disse.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) afirma que, em março, o repasse do FPM caiu 15% em comparação ao mesmo período de 2008. A queda  é resultado da redução na arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que formam o FPM.


Na próxima semana, a equipe econômica e os líderes aliados devem discutir a situação de temas como as contrapartidas dos governos estaduais nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o adiamento do pagamento de dívidas  dos estados.

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