O vencedor do prêmio receberá R$ 150 mil, além de um troféu e um diploma. Para tanto, de acordo com os organizadores, a pesquisa deverá ser inovadora, ter aplicabilidade prática e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte, especialmente a brasileira.
A Fundação Péter Murányi, que promove a premiação, selecionou 1,2 mil instituições de pesquisa no Brasil e 309 do exterior para que indiquem até dois trabalhos científicos realizados por seus pesquisadores para concorrer ao prêmio.
Essas instituições estão sendo comunicadas e podem manifestar interesse em participar do prêmio até o dia 12 de agosto. Os trabalhos científicos devem ser enviados até 30 de setembro.
Na primeira etapa da seleção uma comissão de especialistas selecionará três finalistas. Em seguida, um júri escolherá por meio de voto secreto o vencedor entre os três. Os outros dois finalistas receberão diploma de menção honrosa.
Concedido anualmente, o Prêmio Péter Murányi contempla de maneira alternada a pesquisa em quatro categorias: desenvolvimento científico e tecnológico, alimentação, educação e saúde. A cerimônia de premiação será em abril de 2012, na cidade de São Paulo.
Idealizado pelo empresário húngaro que lhe dá o nome, o prêmio foi lançado em 2002.
A primeira edição teve como vencedor Sérgio Henrique Ferreira, professor da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto. Ferreira coordena o Projeto Temático Mediadores envolvidos na gênese da dor e migração de leucócitos e na sepse, financiado pela FAPESP.
Em 2010, o ganhador foi Marcelo Britto Passos Amato, responsável pelo Laboratório de Investigação Médica LIM-09 – Pneumologia Experimental da Faculdade de Medicina da USP. Passos Amato coordenou o Projeto Temático Novas estratégias em ventilação artificial: diagnóstico e prevenção do barotrauma/biotrauma através da tomografia de impedância elétrica, também financiado pela FAPESP.
Mais informações: www.fundacaopetermuranyi.org.br