Projeção de crescimento da economia em 2019 cai pela 13º vez seguida | Boqnews
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Economia

27 DE MAIO DE 2019

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Projeção de crescimento da economia em 2019 cai pela 13º vez seguida

Desta vez, a estimativa foi reduzida de 1,24% para 1,23%

Por: Kelly Oliveira
Da Redação

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O mercado financeiro segue reduzindo a estimativa de crescimento da economia este ano.

Pela 13ª vez seguida, caiu a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Desta vez, a estimativa foi reduzida de 1,24% para 1,23%.

Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022.

Os números são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em perspectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC).

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 4,07% este ano.

E ainda em 4%, em 2020, e em 3,75%, em 2021 e 2022.

No entanto, a meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%.

Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Selic

Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic.

Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019.

Contudo, para o fim de 2020, a projeção permanece em 7,25% ao ano.

Já para o fim de 2021, a previsão foi mantida em 8% ao ano. Por sua vez, para o final de 2022, segue em 7,50% ao ano.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.

São registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

A manutenção da Selic este ano, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle.

E, assim, não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida.

Portanto, causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,80 no fim de 2019 e de 2020.

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