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Foto: Arquivo/Agência Brasil

Nacional

01 DE SETEMBRO DE 2023

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Saiba mais sobre o Plano Brasil Sem Fome que busca segurança alimentar

Ações serão financiadas por dotação orçamentária da União

Por: Fabíola Sinimbú
Da Redação

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O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que institui o Plano Brasil Sem Fome teve publicação nesta sexta-feira (1º), no Diário Oficial da União e já está em vigor.

Sendo assim, o documento traz diretrizes e eixos de atuação para promover a segurança alimentar e nutricional e enfrentar a fome.

Pelas redes sociais, após assinar o decreto no Piauí, o Lula declarou que a luta por um Brasil sem fome é um dos seus propósitos de vida.

“Hoje demos mais um passo importante para que toda pessoa que mora neste país consiga tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias,” disse.

Dessa forma, entre as metas descritas no plano estão reduzir a pobreza e o número de pessoas sem acesso a uma alimentação adequada.

Portanto, com os nutrientes capazes de manter o organismo em equilíbrio e saudável.

No entanto, para isso, haverá um esforço de municípios, estados, Distrito Federal, União e sociedade civil para que o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) tenha um fortalecimento até que o Brasil deixe de constar no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU).

As pessoas em situação de insegurança alimentar grave são o público-alvo do Plano Brasil Sem Fome.

Assim, deverão ser identificadas por meio do Cadastro Único (CadÚnico), que também terá utilização para o planejamento das mais de 80 ações previstas.

Eixos

As políticas, programas e ações do plano serão estruturadas em três eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; segurança alimentar e nutricional, com alimentação adequada, da produção ao consumo; e mobilização para o combate à fome.

A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) realizará a coordenação das políticas e também a integração intersetorial dos órgãos nas diferentes instâncias.

Para isso, poderá editar atos que viabilizem a gestão, monitoramento e mobilização para o plano.

O decreto também autoriza a celebração de convênios, acordos de cooperação e consórcios públicos entre órgãos das diferentes instâncias.

Além da assinatura de termos de colaboração, fomento ou acordos de cooperação com a sociedade civil.

Financiamento

O custo das ações e das políticas do Plano Brasil Sem Fome terá financiamento pela dotação orçamentária da União, por meio dos órgãos participantes.

Os estados, Distrito Federal e municípios também poderão custear as despesas com seus orçamentos.

Assim como, serão aceitos recursos de doações de dentro e de fora do país.

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) – colegiado criado em 1993 – desativado pela gestão anterior, em 2019, e retomado no início do governo Lula será a instância em que a sociedade fará o controle e avaliação do Plano Brasil Sem Fome.

Desse modo, conforme previsto na lei que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

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