Pioneira no Estado, Santos é a primeira Cidade a lançar o Plano Municipal de Saneamento (PMS), que abrange quatro importantes áreas como abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, gestão de resíduos sólidos e ações de macrodrenagem.
De acordo com resultados do plano, o município deve investir aproximadamente R$ 259 milhões até 2015. A longo prazo este investimento deve ser de R$ 662 milhões. Valor que não contabiliza os projetos já existentes nesta área, como o Santos Novos Tempos e Onda Limpa, por exemplo. “Já fechamos parceria com o banco mundial para financiar parte deste valores”, revela o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa.
O plano ainda passará por outras etapas. “Cabe a nós agora analisar todos os dados e planejar ações práticas para solucionar os problemas existentes”, ressalta. O projeto passará também por audiência pública e ficará à disposição da população em sociedades de melhoramentos de bairros, Prodesan e também na internet para consulta, após o dia 10 de dezembro, quando se comemora o dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O evento reuniu representantes da sociedade, além de políticos envolvidos no projeto.
O plano foi entregue na sexta-feira (26) pela secretária de Estado de Saneamento e Energia, Dilma Pena. “O Estado está ajudando 105 cidades na elaboração deste plano e Santos, por iniciativas próprias, foi o primeiro a completar. Na região, todas as demais cidades também estão em processo de elaboração”, revela. “Acreditamos que até o começo do ano, todas finalizem este primeiro passo”, acrescenta.
“O intuito é criar também um plano metropolitano, mas só depois de todos os demais serem finalizados. Uma mesma ação se pensada individualmente será diferente e menos eficaz do que uma ação regional”, ressalta Papa.
O plano regional será essencial, pois as cidades são todas interligadas. “O esgoto de São Vicente, por exemplo, é tratado e descartado no nosso município. Santos consome a água potável que vem de Cubatão”, define.