Os protestos nas capitais ocorrem em Belo Horizonte, Brasília, Coritiba, Salvador e Rio de Janeiro, além de Campinas (SP).
Cerca de 700 taxistas protestam nesta quarta-feira (8) contra o aplicativo Uber no centro de São Paulo. Os manifestantes afirmam que o aplicativo usado para fazer viagens particulares de carro está prejudicando o trabalho dos taxistas e tirando a segurança dos usuários.
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Guarulhos, Robson de Jesus Xavier, disse que o aplicativo é ilegal e oferece um serviço clandestino. “Eles [motoristas do Uber] não pagam impostos, não têm alvará e não oferecem segurança ao passageiro. Estamos fazendo protestos em outras cinco capitais para acabar com este serviço no Brasil”, disse. Os protestos nas capitais ocorrem em Belo Horizonte, Brasília, Coritiba, Salvador e Rio de Janeiro, além de Campinas (SP).
O aplicativo oferece o serviço de transporte em carros de luxo com uma tarifa 5% mais cara que a bandeira um de um táxi convencional da capital paulista. O valor é o mesmo independentemente do horário e se o destino for em outra cidade.
Após o serviço, o motorista do aplicativo é avaliado pelo usuário e pode ser expulso caso tenha excesso ou frequencia de reclamações. A Uber informou que “os brasileiros devem ter assegurado seu direito de escolha para se movimentar pelas cidades.”
Ela disse ainda que “não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes, em mais de 300 cidades de 56 países.”