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Opinião

08 DE AGOSTO DE 2016

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Pais & Filhos (III)

O colaborador José Roberto da Silva Vasconcelos finaliza seu artigo abordando a relação entre pais e filhos.

Por: José Roberto da Silva Vasconcelos
Da Redação

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Nas artes, no contexto europeu, há uma onda cíclica de avanço e retrocesso, de liberdade e censura que permeia a sociedade servindo-lhe de espelho. Assim as “ovelhas negras” se destacam nos momentos nebulosos lutando pelo Sol.

Mulheres inteligentes, independentes e arrojadas forjaram  uma nova concepção de vida. Saíram daquele conceito de procriação & prendas domésticas para uma vida dinâmica. Ocuparam postos de trabalho mais elevados na medida que buscaram mestres e conhecimento. O prazer substituiu a angústia do par perfeito. “Vivo, não importa o que digam”.

Todo esse movimento de valorização pessoal feminino somente foi possível com a migração do interior para cidade grande, pois o campo, diante da sua rígida rotina e dureza, não permite inovações, a menos que sejam tecnológicas para a melhoria da produção.

Aquelas que desejaram ter filhos tiveram menos. Os anticoncepcionais e dispositivos contraceptivos afetaram drasticamente a natalidade no hemisfério norte. A disseminação  dos preservativos em tempos de DST / AIDS mais diminuiu a incidência de gravidez, proporcionalmente. O divórcio se alastrou, talvez em grande parte, porque o homem não se adaptou na mesma velocidade da transformação feminina. Noutros casos, aquelas que  perderam o trem da revolução sexual, deixadas foram pela concorrência consciente de outras mais antenadas, atraídas pelo novo homem em construção.

Hoje os filhos do divórcio tem uma árvore genealógica mais complexa com os meios irmãos. E a anexação dos agregados do novo relacionamento.

E, finalmente, chegamos aos casais homoafetivos. Sejam gays ou lésbicas, esses casais obtiveram o direito de casar e constituir família através de adoção ou da incorporação de filhos de um relacionamento hetero anterior. E outros poucos que decidem pagar uma “barriga de aluguel” para lhes gerar filhos. Não importa. Vale o amor que, não raro, é tanto ou maior que numa família convencional. Talvez pela união

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