Os sonhos amadurecem com a gente. Esta assertiva é a prova de que nossos desejos sofrem mutações ao longo de uma vida, quiçá de outras tantas reencarnações. A menos que o espírito encarnado saiba a que veio a este mundo e manifeste desde cedo sua vocação. Muitas das vezes, leva-se quase uma no encontro do seu rumo. Certo, contudo, que a cada existência corpórea o espírito atua em profissões diferentes para desenvolver novas habilidades e interagir melhor com seu carma e os demais atores do grande palco da vida.
Aliás, o karma, também assim traduzido do sânscrito, têm vários significados. Desde ação e reação até missão a ser cumprida.
O Darma ou Dharma (sânscrito) expressa a virtude, o dever cumprido.
Todos esses conceitos variam entre as religiões orientais. Mas a causa/efeito permeia o princípio da reencarnação. Acima do bem e do mal vem as circunstâncias que envolvem os fatos. Paradoxalmente, guerras mundiais (radar, comunicações, informática) corrida espacial (avanços tecnológicos na medicina entre outros), doenças (vacinas e remédios) e guerra fria (rede internet) trouxeram mais progresso e, posteriormente mais bem-estar do que períodos blasé. Como se o ser humano só andasse com o tridente espetando nos glúteos. Obviamente que contas abertas devem ser saldadas. E o são, mesmo na raça. O Tribunal de Contas Individuais e Coletivas é zeloso.
E nisso orbita os sonhos de felicidades. Quando temos um propósito de vida e o executamos sentimos a paz de estar de bem com o universo. Quanto maior o número de pessoas beneficiadas maior é a certeza do dever cumprido. Assim, tudo em nossa vida prospera. Servir é a melhor solução. Do serviço ao próximo vem a riqueza. Seja qual for.
Só há um, contudo, que chega a ser mais relevante do que os bens materiais. Esse é o Amor. Já citado como serviço fraterno. Mas trata-se, agora, de citar a busca da alma gêmea. Aos solitários resta-nos consola-los com a certeza de que enquanto ela não chega curta como puder. Nunca feche o livro.
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Ainda bem que Sidney Sheldon, aos 17, não se apagou com Burbom tomado junto com comprimidos soníferos. Dois casamentos e uma carreira de sucesso o aguardavam. Cinema, teatro e televisão o empregaram como leitor, roteirista e ator nalgumas pontas, bem como produtor. E quando a literatura o abraçou ficou rico e famoso. Ainda teve o prazer, entre tantas atrizes e atores que conheceu, de jantar com Marylin Moore. Embarcou para a outra dimensão com 85 anos realizados.*
(*) síntese obtida da leitura do livro O Outro Lado de Mim. Biografia escrita pelo próprio Sidney Sheldon.
José R. da S. Vasconcelos. – [email protected]