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21 DE MARÇO DE 2008

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Cuidados Básicos

Uma viagem ao Exterior pode ser traumática, caso o turista seja impedido de entrar no país. Recentemente, dezenas de casos de brasileiros barrados pela imigração nos aeroportos espanhóis foram relatados pela imprensa. Por ano, segundo estatísticas do Ministério de Relações Exteriores, mais de 3 mil brasileiros são impedidos de entrar naquele país por estarem em […]

Por: Da Redação

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Uma viagem ao Exterior pode ser traumática, caso o turista seja impedido de entrar no país. Recentemente, dezenas de casos de brasileiros barrados pela imigração nos aeroportos espanhóis foram relatados pela imprensa. Por ano, segundo estatísticas do Ministério de Relações Exteriores, mais de 3 mil brasileiros são impedidos de entrar naquele país por estarem em desacordo com alguma das exigências.


Na Europa, uma série de exigências são feitas para receber os visitantes. Desde que não estejam indo para exercer atividades remuneradas, brasileiros não precisam de visto para permanecer até 90 dias em países participantes do Acordo de Schengen (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Finlândia, Grécia, Itália, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça, Suécia, Malta, República Tcheca, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, Eslováquia e Eslovênia).


Algumas regras são impostas para quem quiser entrar nestes países. Entre os documentos necessários estão: apresentar passaporte válido por, ao menos, mais de seis meses; comprovante de reserva em estabelecimento de hospedagem ou carta-convite do morador que o receberá; confirmação de reserva de viagem organizada, com itinerário; e bilhete de volta


Além disso, é importante ter ao menos 57,06 Euros (R$ 150,00) por dia de permanência, por pessoa (o montante total mínimo é de 513,54 euros); possuir seguro médico internacional ou com cobertura no exterior com, no mínimo, garantia de repatriação em caso de doença grave ou acidente e cobertura de 30 mil euros; comprovante de matrícula de eventuais cursos teóricos ou práticos; e não estar sujeito a proibição de entrada.


Apesar das normas internacionais garantirem a todos o direito de entrar e sair de qualquer país sem passar por constrangimentos, não é garantida a entrada livremente em outros países. Isso porque os Estados são soberanos para estabelecer políticas de admissão de estrangeiros. O Ministério de Relações Exteriores destaca que mesmo as concessões dos vistos não constituem uma garantia de ingresso no país, mas uma expectativa. As autoridades locais de imigração podem impedir o ingresso de qualquer um em seu território.


Países mais desenvolvidos querem garantias de que o viajante está indo para passeio e não para ser explorado ou para realizar o mesmo trabalho deles por um custo menor. “Esses países já passaram por dificuldades e não querem que qualquer pessoa entre. Por isso, exigem um seguro de 30 mil euros, porque se acontecer alguma coisa com essa pessoa o governo não terá que se responsabilizar com o custo. E vários brasileiros sempre foram para trabalhar tirando o emprego do cidadão europeu. Muitos continuam por lá de forma ilegal”, avalia Brasil Cotta Júnior, que há 15 anos auxilia agências da região em questões de vistos.


Uma dica importante para quem irá viajar é checar no consulado do País para o qual se pretende ir para saber quais as exigências feitas para a situação, tanto de turista como para quem vai a trabalho. “Se eles perceberem qualquer mentira o visto é negado na hora. É importante verificar as exigências”, completa Brasil

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