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23 DE OUTUBRO DE 2009

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Minas pode ser considerada um dos berços de uma culinária genuinamente brasileira. Influências indígenas, negras e europeias estão presentes em vários pratos criados a partir dos ingredientes chamados “de quintal”: as carnes de frango e de porco, os queijos, o milho, as raízes, ervas e vegetais da região. Um programa chamado Estrada Real sugere uma […]

Por: Da Redação

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Minas pode ser considerada um dos berços de uma culinária genuinamente brasileira. Influências indígenas, negras e europeias estão presentes em vários pratos criados a partir dos ingredientes chamados “de quintal”: as carnes de frango e de porco, os queijos, o milho, as raízes, ervas e vegetais da região. Um programa chamado Estrada Real sugere uma rota gastronômica pelas principais cidades do estado mineiro.


Estrada Real


De Diamantina a Paraty, receitas típicas conquistam os viajantes pelo paladar.  A Estrada Real passa por vários circuitos turísticos, como o Circuito do Ouro e Inconfidentes.  O turista pode apreciar a obra de Aleijadinho, fazer ecoturismo e degustar a culinária das cidades, sempre cercado por tradições, festas,cultura, hospitalidade e por uma natureza exuberante. Não é por acaso que esse universo de sabores da Estrada Real abriga eventos como o Festival Internacional de Gastronomia de Tiradentes. Anualmente, grandes chefs visitam a cidade histórica,  para inovarem em pratos requintados, que reúnem ingredientes bem mineiros.


Em festivais, os restaurantes pegam carona em receitas construídas há anos. Muitas delas, com passados centenários e curiosos. É o caso do pastel de angu, quitute típico de Itabirito. Segundo a história oral e informal, os escravos não tinham direito a comer carne nas senzalas. Para driblar essa imposição, as mulheres que trabalhavam nas cozinhas das grandes fazendas, faziam um bolinho de fubá, no formato parecido de um pastel, escondiam pedaços de carne dentro dele e colocavam para assar fornos à lenha e levavam para a senzala. Hoje, em bares e restaurantes da Estrada Real, os pasteizinhos de angu fazem sucesso nos cardápios.


Cidades


O projeto sugere algumas cidades que têm peculiaridades gastronômicas. Caso o turista se interesse pelo roteiro gastronômico de Minas Gerais, ele pode escolher as cidades. Não há roteiros pré-determinados.


Ipoema, distrito de Itabira  – O cubu na folha de bananeira é o prato típico dessa região. Dizem que o cubu era a barra de cereal dos antigos tropeiros, o formato é o mesmo. O cubu é como se fosse uma broa com melado de rapadura, ou seja, a massa do fubá dá a consistência e o melado é a fonte de energia para recompor os viajantes. O cubu é enrolado na folha de bananeira para manter-se fresco. Há outros ingredientes na receita, como farinha de trigo, manteiga, ovos, canela em pó.


Sabará – O Frango com Ora pro nobis tem o nome curioso mas é a receita mais famosa da cidade. O Ora pro nobis é uma cactácea, um cacto trepadeira, com folhas. Tem grandes espinhos podendo ser usada em cercas-vivas. É um vegetal rico em ferro, ajuda a curar anemias das mais graves. A planta recebeu este nome, pois diz a lenda que as mães mandavam os filhos recolherem a planta no muro atrás da igreja, durante a missa matinal de domingo, no momento em que o padre começasse a rezar o “Ora pro nobis”, rogai por nós em latim. Anualmente é realizado o Festival do Ora pro nobis em Sabará.


Serro – O queijo artesanal é o principal atrativo da culinária de Serro. O modo de produção é registrado como patrimônio imaterial do estado de Minas. A fabricação de queijo é uma tradição diária nas regiões produtoras. O queijo, inclusive, é o motivo da festa que acontece em agosto no Parque de Exposições, com concurso leiteiro, shows e vaquejada. Rodeada por montanhas, a cidade é muito procurada pela beleza de sua paisagem. Os visitantes encontram boas alternativas para caminhar, descansar e contemplar a natureza. Rodeada por montanhas, a cidade é muito procurada pela beleza de sua paisagem. Os visitantes encontram boas alternativas para caminhar, descansar e contemplar a natureza.


Catas altas – O Vinho de Jabuticaba é a pedida da Cidade. A história do vinho começou em 1949, quando Maria Machado de Souza, recém casada, descansava na fazenda do marido. Por ser época de jabuticaba, ela aproveitou para fazer um licor com a fruta e presenteou seu sogro, Anastácio, que teve a ideia de fazer um vinho usando a fruta. Hoje, os filhos de Anastácio produzem e comercializam o vinho de Jabuticaba, uma tradição na Cidade. Para visitas ao Museu do Vinho, localizado junto à casa do senhor José Hosken, deve-se contactar a Secretária de Cultura e Turismo de Catas Altas.


Serviço


Informações sobre a rota gastronômica de Minas Gerais e também outras como ecológica e cultural, pelo site estradareal.org.br.

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