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29 DE MAIO DE 2009

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Divisa entre dois mundos

É difícil não falar de Istambul sem recordar das grandes guerras, do poderoso Império Romano do Oriente, da conquista de Bizâncio – e, posteriormente, Constantinopla – pelo império Otomano, que conseguiria superar os então temidos guerreiros de Roma — além de dar ao local o nome pelo qual é conhecido até hoje. São muitos os […]

Por: Da Redação

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É difícil não falar de Istambul sem recordar das grandes guerras, do poderoso Império Romano do Oriente, da conquista de Bizâncio – e, posteriormente, Constantinopla – pelo império Otomano, que conseguiria superar os então temidos guerreiros de Roma — além de dar ao local o nome pelo qual é conhecido até hoje.




São muitos os relatos históricos que remetem ao município com terras tanto situadas à Europa como à Ásia, em uma interessante mistura cultural, que surpreendentemente convive em harmonia. O contraste entre as diferentes vivências, e que se evidenciam, principalmente, nos museus Arqueológico e dos Mosaicos do Grande Palácio foi essencial para que o parlamento europeu escolhesse a cidade como uma das capitais européias da cultura para 2010.

Embora não seja a capital turca — que é Ancara —, Istambul é a localidade mais importante da Turquia, além da maior cidade do país, com cerca de 11 milhões de habitantes, de maioria muçulmana. É dona dos principais pólos que movimentam a economia (indústria, comércio, universidade e principalmente, cultura), e tem suas zonas, desde 1985, patrimônios históricos da humanidade segundo a UNESCO.

O principal cartão-postal da cidade é, certamente, Blue Mosque — ou Mesquita Azul — construida entre 1609 e 1616. O local, que leva o nome devido às peças cerâmicas da supracitada cor com a qual foi ordenado, é o principal centro de adoração a Alá, em Istambul. Popular centro turístico, fica fechado a não-muçulmanos durante as orações diárias, mas aberto no restante do dia. Lá está, ainda, a tumba de Ahmed I, em cujo “mandato” a mesquita foi construída.

Grandes construções são mesmo o grande chamariz de Istambul. Os palácios de Topkapi, Dolmabahçe e Beylerbeyi representam bem essa visão. O primeiro chegou a ser casa de sultões turcos por três séculos, após ter sido construiído em 1453. Tem salas com objetos dourados, prateados, cravejados de pedras preciosas e artigos sagrados da religião muçulmana, como fios da barba de Maomé.

Dolmabahçe, por sua vez, ilustra um paradoxo da derrocada do Império Otomano. Levantado já no meio do século XIX, transbordava beleza e luxo em uma época em que se vivia uma grave crise financeira e de identidade. O destaque é um salão de festas com dois mil metros

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