Professor santista completa 1000 dias viajando fora do Brasil | Boqnews
Professor Luís Fernando e seu cachorro Belmiro visitando o Campo Base do Everest, em Nepal. Foto: Reprodução/Instagram @pedalandonahistoria

pedalando na história

04 DE JANEIRO DE 2025

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Professor santista completa 1000 dias viajando fora do Brasil

Luís Fernando viaja mundo afora ao lado de seu cachorro Belmiro

Por: vinícius dantas
Da Redação

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Na última semana, o professor santista, Luís Fernando Prestes completou 1000 dias viajando fora do Brasil.

Aliás, ele percorre diversas nações de bicicleta ao lado de seu cachorro Belmiro.

Para ter noção, foram 38 países e os extremos são sempre os mais marcantes. Ele informa que eles passaram por alguns desertos, sempre com cuidado por causa das altas temperaturas e também por muitas montanhas e áreas geladas.

“O calendário climático é sempre fundamental em uma viagem como essa: fugimos do frio extremo das estepes cazaques e uzbeques, pois lá faz -30C”.

Mas, ele também comunica que já tiveram -17C em Gudauri, na Geórgia, -19C em Gokyo, dentro do Parque Nacional do Everest, no Nepal, -5C em Ladakh, himalaia indiano, e por volta de -5 na Suíça, nos Alpes.

Belmiro

Contudo, um fator interessante é que para o Belmiro isso não é problema, porque ele tem uma pelagem grossa, ele jamais passou frio nesses locais, o cuidado é somente na hora de dormir, pois no Parque Nacional do Everest as temperaturas eram sempre inferiores a -10C e na hora de dormir, Fernando o enrolava em uma coberta grossa.

Além disso, para o Belmiro, as caminhadas são o ponto alto da viagem, porque ele pode correr à vontade, livre, e ele é um cachorro da raça Border Collie, então ele adora correr.

“Os pontos altos, na questão histórica, foram Turquia e Irã, os países mais sensacionais, historicamente falando, que visitamos. Éfeso, por exemplo, na Turquia, é uma cidade greco-romana simplesmente sensacional, muito preservada. E o Irã tem áreas medievais e antigas maravilhosas”.

Já do ponto de vista humano, ele aborda que a Rússia, Turquia e Irã foram os países onde eles foram melhor tratados.

“Eles são povos muito gentis, cansamos de ganhar comida, de oferecerem para dormirmos nas casas das pessoas, queríamos que almoçássemos e jantássemos nas suas casas, realmente são povos muito gentis”.

Brasil

Aliás, segundo o professor, a solidariedade e o carinho das pessoas com os cicloviajantes é uma coisa fenomenal. “A bandeira do Brasil ajuda muito, pois é um país que não se mete em guerras, em bombardeios contra outros povos, então a imagem do Brasil é muito simpática a todas as pessoas, independente da origem”.

Adaptação

Contudo, Fernando aborda que sente falta mais da comida, dos amigos e da família, mas eles conseguem se acostumar com a vida na estrada.

“Uma característica fundamental que eu tenho é uma excelente capacidade de adaptação, senão eu não teria aguentado. Adaptação à vida diferente, às comidas, que mudam completamente quando a gente cruza a fronteira, e aos hábitos e modos de vida, que não me chocam, pois eu vejo o outro sempre como o diferente, jamais como o inferior, por exemplo. Nós temos que ver as demais pessoas como diferentes, jamais como inferiores.”

Ele acrescenta que a companhia do Belmiro ajuda muito, pois ele é muito carinhoso e dá segurança a Fernando.

Porém, o único problema é que nos países islâmicos há restrições a cães em hotéis, apenas alguns locais aceitam e as estadias em hotéis que aceitam sempre são mais caras.

Trajetória

Sobre alguns países que visitou em 2024, ele aborda que saiu da Geórgia, foi para a Turquia, depois voltou para Geórgia novamente, Armênia, Irã, Paquistão, Índia e Nepal.

No momento, o professor está em Pokhara, no Nepal, área do Annapurna trekking e pretende ir para Bangkok, na Tailândia. “Nós passamos o ano novo em Pokhara, com amigos que fizemos aqui e foi interessante, apesar de eu estar muito cansado ainda por conta da caminhada pelo coração do Himalaia”.

Portanto, o planejamento neste ano é de ir para a Tailândia, Camboja, Laos, Vietnã, Japão, México e de lá seguir para os pequenos países da América Central e depois entrar na América do Sul para voltarem ao Brasil.

O professor ainda comentou a sensação em chegar a 1000 dias na estrada. “A sensação é de uma grande jornada, com data para acabar, mais que será a mais importante da vida!”.

Redes Sociais

Por isso, para acompanhar Luís e seu cachorro Belmiro, siga o Instagram do professor santista @pedalandonahistoria

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